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CÂMBIO: Pressionado por fluxo estrangeiro, dólar fecha novamente em queda

23 de fevereiro de 2022
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Porto Alegre, 23 de fevereiro de 2022 – O dólar comercial fechou em queda
de 0,95%, cotado a R$ 5,0030. Pressionada pelo intenso fluxo estrangeiro e alta
das commodities, a moeda chegou a ultrapassar, em alguns momentos da sessão, a
barreira dos R$ 5,00.

Segundo a economista-chefe da Veedha Investimentos, Camila Abdelmalack,
“mesmo com os desafios no cenário internacional, estamos prestes a ficar
abaixo dos R$ 5,00. O pano de fundo doméstico ainda é o mesmo, mas o fluxo
aumentou muito desde o começo do ano. No começo do ano, esta situação era
inimaginável”.

Abdelmalack acredita que o Brasil está se beneficiando com o conflito
geopolítico: “Acabamos atraindo capital que eventualmente iria para a Rússia,
ou até mesmo para a China, que está regulamentando as empresas de tecnologia.
Apenas em janeiro, entraram mais de US$ 4 bilhões em investimentos diretos”,
explica.

De acordo com o economista-chefe da SulAmérica Investimentos, Newton Rosa,
“o fluxo vai continuar intenso enquanto os juros nos Estados Unidos não
subirem e a Selic (taxa básica de juros) seguir alta”.

Rosa acredita que o ambiente nesta quarta é mais propenso ao risco: “A
expectativa é que o (presidente da Rússia, Vladimir) Putin não force uma
guerra, ao menos por enquanto. As sanções impostas pelos Estados Unidos
também foram brandas”, avalia.

Mesmo sem saber até onde o real pode chegar, Rosa é enfático: “Pelos
fundamentos técnicos, o real valeria algo em torno de R$ 4,50, mas existe um
processo de desconfiança com a política fiscal, além de ser um ano
eleitoral”, contextualiza.

Para a economista-chefe do Banco Ourinvest, Fernanda Consorte, “os
investidores globais parecem focados em países com juros mais elevados e
atrelados às commodities, como o Brasil. Isso aumenta a moeda de oferta
estrangeira e traz o câmbio para baixo”.

“A expectativa que o Federal Reserve (Fed, o banco central norte-americano)
pode diminuir a alta de juros nos Estados Unidos em função das incertezas
geopolíticas no leste europeu, o que pode ter impacto desinflacionário nos
Estados Unidos”, avalia Consorte, que considera este movimento benéfico para o
real.

As informações partem da Agência CMA.

Revisão: Fábio Rübenich (fabio@safras.com.br) / Agência SAFRAS

Copyright 2022 – Grupo CMA

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