Porto Alegre, 18 de março de 2022 – O dólar virou e passou a cair. Mais
do que a tensão geopolítica, as commodities conseguem exercer força,
acarretando em um forte fluxo estrangeiro na bolsa.
De acordo com o sócio-diretor da Pronto! Invest, Vanei Nagem, “com
exceção do petróleo, as commodities valorizadas que seguem ajudando o real e
gerando intenso fluxo estrangeiro”.
Nagem, contudo, alerta para as consequências da disparada da inflação e
suas consequências: “Já existem casos de desabastecimento de alimentos mais
perecíveis, devido ao alto custo do transporte”, observa.
Para o economista-chefe da Nova Futura Investimentos, Nicolas Borsoi, “a
falta de avanço nas negociações no Leste Europeu e uma precificação
completa da postura estimulativa na política econômica chinesa levam à uma
exaustão do movimento de recuperação, levando as bolsas para o negativo,
juros estáveis e um repique do dólar”.
Por outro lado, salienta Borsoi, a continuidade da alta das commodities pode
ser positiva tanto para bolsa quanto para o câmbio.
Há pouco, o dólar comercial caía 0,67%, cotado a R$ 5,0030 para venda. No
mercado futuro, o contrato da moeda norte-americana com vencimento em abril de
2022 recuava 0,80%, cotado a R$ 5.022,00.
As informações partem da Agência CMA.
Revisão: Fábio Rübenich (fabio@safras.com.br) / Agência SAFRAS
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Cotação semanal
Dados referentes a semana 01/08/2025
Suíno Independente kg vivo
R$ 8,07Farelo de soja à vista tonelada
R$ 1.640,00Casquinha de soja à vista tonelada
R$ 1.400,00Milho Saca
R$ 68,25Preço base - Integração
Atualizado em: 31/07/2025 11:10