São Paulo, 31 de maio de 2016 – O dólar abriu em queda ante o real, mas
logo passou a subir, com a volatilidade ditando o ritmo dos negócios neste dia
de formação da taxa Ptax do mês e também de leilão de linha do Banco
Central. No exterior, o dólar ganhou tração, após os números robustos sobre
a renda pessoal e os gastos com consumo nos Estados Unidos.
Às 10h46, o dólar comercial subia 0,47%, cotado a R$ 3,5960, na cotação
máxima do dia, após ter encostado à faixa de R$ 3,55 na mínima até então,
a R$ 3,5560 (-0,64%), logo na abertura da sessão. No exterior, o dólar ganha
da maioria das moedas fortes e emergentes, na esteira do avanço dentro do
esperado da renda pessoal nos EUA e do aumento maior que o previsto dos gastos
com consumo em abril.
Os números lançam luz sobre a decisão de junho do Federal Reserve,
quando pode voltar a apertar a taxa de juros dos EUA. Já o contrato futuro do
dólar para junho, que sobe 0,55%, a R$ 3.593,500 é influenciado pela briga
entre comprados e vendidos em dia de formação da Ptax. Para o analista da
Correparti Corretora, Guilherme França, essa disputa deve provocar uma sessão
de grande volatilidade.
Ele lembra, em relatório, que o leilão de linha anunciado pelo BC, no
qual ofertará até US$ 4,7 bilhões em duas etapas, à tarde, tende a gerar
mais liquidez aos negócios hoje, aguçando o vaivém. Além disso, um operador
de derivativos cita o aumento das incertezas sobre o governo Temer, após a
segunda baixa na equipe ministerial em menos de um mês, o que reduz o apetite
por risco e favorece o desmonte de posições vendidas.
As informações são da agência CMA.
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Cotação semanal
Dados referentes a semana 22/11/2024
Suíno Independente kg vivo
R$ 9,53Farelo de soja à vista tonelada
R$ 71,50Casquinha de soja à vista tonelada
R$ 1.200,00Milho Saca
R$ 1.975,00Preço base - Integração
Atualizado em: 28/11/2024 10:30