Porto Alegre, 23 de maio de 2022 – O dólar opera em queda, como rumo
definido. O driver de hoje segue sendo a China, que com a gradual abertura de
suas cidades faz com que os ativos de risco ganhem força.
Segundo o head de análise macroeconômica da GreenBay Investimentos, Flávio
Serrano, “as moedas emergentes performam bem, em especial o real, que é
beneficiado pelo preço das commodities, as taxas de juros convidativas e a
melhora da percepção fiscal doméstica, com recordes de arrecadação tanto no
âmbito estadual quanto no federal”.
Serrano acredita que o Brasil é beneficiado pela reabertura da China, que é
um dos principais parceiros econômicos do país, e que o valor do dólar está
dentro do esperado: “A partir de agora é mais difícil prever para onde ele
vai”, opina.
Para o sócio fundador da Pronto! Invest, Vanei Nagem, “a Europa sinalizando
o aumento dos juros retém euro e enfraquece o dólar”.
Nagem também atribui este cenário favorável não apenas ao real, mas
também às outras emergentes, e entende que caso o quadro não se altere a
moeda estadunidense pode atingir R$ 4,60.
De acordo com boletim da Ajax Capital, os “ativos devem acompanhar
movimentos externos. Lá fora, possível redução tarifas de importação sobre
produtos chineses aumentaram o apetite à risco”.
Há pouco, o dólar comercial caía 1,25%, cotado a R$ 4,8100 para venda. No
mercado futuro, o contrato da moeda norte-americana com vencimento em junho de
2022 recuava 1,49%, cotado a R$ 4.821,00.
As informações partem da Agência CMA.
Revisão: Fábio Rübenich (fabio@safras.com.br) / Agência SAFRAS
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Cotação semanal
Dados referentes a semana 19/04/2024
Suíno Independente kg vivo
R$ 6,04Farelo de soja à vista tonelada
R$ 1.950,00Casquinha de soja à vista tonelada
R$ 950,00Milho Saca
R$ 58,00Preço base - Integração
Atualizado em: 23/04/2024 14:00