Porto Alegre, 1 de março de 2023 – O dólar segue em queda e ensaia firmar direção. A moeda
brasileira se beneficia da reabertura chinesa e da diminuição do temor de descontrole fiscal
doméstico.
Para o economista da BlueLine Flávio Serrano, “de um lado temos o índice dos gerentes de
compras (PMI, na sigla em inglês) forte na China, com papeis ligados à mineração tendo um
desempenho super positivo”.
Serrano entende que a reoneração dos combustíveis não teve impacto no real, mas foi
importante do ponto de vista fiscal, melhorando a percepção sobre o risco fiscal doméstico, e
alerta. “É importante ter a definição do acabou fiscal, que pode abrir caminho para o Banco
Central (BC) começar a cortar os juros”.
De acordo com o boletim da Ajax Asset, “lá fora, o fortes PMI da China impacta positivamente os
preços dos ativos de risco na expectativa de que o crescimento econômico chinês será mais forte
e, portanto, a demanda por commodities”.
O PMI industrial da China foi a 52,6 pontos em fevereiro ante projeção de 50,6 pontos.
“Por aqui, ações das petrolíferas podem sofrer ainda mais com imposição de um imposto sobre
as suas exportações, mesmo que temporário. Existe o risco de continuidade desse imposto.
Lembrando: (o presidente da Petrobras) Jean Paul Prates, quando senador, defendeu essa taxa como
forma de financiar o fundo de estabilização dos preços dos combustíveis”, observou a Ajax.
Por volta das 14h13 (horário de Brasília), o dólar comercial caía 0,65%, cotado a R$ 5,1900
para venda. No mercado futuro, o contrato da moeda norte-americana com vencimento em abril de 2022
recuava 0,91%, cotado a R$ 5.224,00.
As informações partem da Agência CMA.
Revisão: Sara Lane (sara.silva@safras.com.br) / Agência SAFRAS
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Cotação semanal
Dados referentes a semana 20/06/2025
Suíno Independente kg vivo
R$ 8,43Farelo de soja à vista tonelada
R$ 1.750,00Casquinha de soja à vista tonelada
R$ 1.300,00Milho Saca
R$ 66,25Preço base - Integração
Atualizado em: 17/06/2025 09:45