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CÂMBIO: Real opera em sólida alta, impulsionado por aumento dos juros

18 de abril de 2022
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Porto Alegre, 18 de abril de 2022 – O dólar segue em sólida queda,
firmando direção. O principal de driver é a persistente inflação
doméstica, levando o mercado a precificar um ciclo mais longo de aperto
monetário, o que é benéfico para a entrada de capital estrangeiro na bolsa e
consequente valorização do real.

De acordo com o head de análise macroeconômica da GreenBay Investimentos,
Flávio Serrano, “as projeções de inflação para 2022 e 2023 aumentaram, o
que devem fazer com o que o Banco Central (BC) suba os juros além do
previsto”.

Serrano observa que esta dinâmica de aumentos nos juros favorece o real, e
vai além: “Dependendo do que o Federal Reserve (Fed, o banco central
norte-americano) fizer, na próxima reunião em maio, o dólar pode chegar em R$
4,50”, prevê.

Segundo o sócio fundador da Pronto! Invest, Vanei Nagem, “estamos indo na
direção contrária do mundo, o real está descolado. Com a possibilidade do
aumento da Selic (taxa básica de juros) durar mais tempo, já precificamos a
taxa terminal em 14%, 15%. Infelizmente a inflação está descontrolada”.

Nagem acredita que por mais que pontualmente a China apresente alguns dados
animadores, é necessário cautela: “Ainda é cedo, as informações que chegam
sobre a Covid por lá são desencontradas”, pondera.

Para a economista e estrategista de câmbio do Banco Ourinvest, Cristiane
Quartaroli, “existe preocupação com os dados econômicos recentes na China.

O Produto Interno Bruto (PIB) chinês subiu 4,8% no primeiro trimestre de
2022 na comparação com o mesmo período do ano passado, e 4,3% ante o último
trimestre de 2021. Já o varejo diminuiu 3,5% em março na comparação com o
mesmo mês de 2021. O mercado previa uma queda de 1,6%.

Os reajustes aos servidores públicos aprovados na última semana voltam a
gerar preocupação na parte fiscal, salienta Quartaroli. Já o conflito na
Ucrânia “deve continuar trazendo volatilidade aos mercados e o quadro continua
sendo de cautela e aversão ao risco”, observa a economista.

Há pouco, o dólar comercial caía 0,95%, cotado a R$ 4,6510 para venda. No
mercado futuro, o contrato da moeda norte-americana com vencimento em maio de
2022 recuava 1,03%, cotado a R$ 4.668,50.

Com informações partem da Agência CMA.

Revisão: Fábio Rübenich (fabio@safras.com.br) / Agência SAFRAS

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