Porto Alegre, 9 de setembro de 2022 – O dólar segue em queda. Embora as incertezas sobre a
recuperação da economia chinesa e o descontrole inflacionária global sigam no radar, a moeda
brasileira esboça recuperação, refletindo a menor aversão global ao risco neste último dia da
semana.
De acordo com a economista-chefe da Veedha Investimentos, Camila Abdelmalack, “vãos uma
recuperação do petróleo lá fora e o DXY (cesta de moedas desenvolvidas) mais fraco, o que dá ao
real algum espaço para se recuperar. O movimento é guiado pelo cenário internacional”.
Abdelmalack entende que a bolsa brasileira continua atraente para o investidor estrangeiro, o
que se traduz em um intenso fluxo estrangeiro.
Para a economista e estrategista de câmbio do Banco Ourinvest, Cristiane Quartaroli, “depois de
alguns dias de muita aversão ao risco, pressão nas moedas emergentes e queda nas bolsas, parece
que o bom humor voltou aos mercados. Contudo, não há um grande motivo aparente para esta melhora”.
“O avanço dos juros nas economias centrais e a preocupação com a desaceleração da China
devem continuar no radar e trazer aversão ao risco. Além disso, a incerteza com o quadro eleitoral
brasileiro pode chegar a pesar em algum momento”, observa Quartaroli.
Por volta das 11h37 (horário de Brasília), o dólar comercial caía 1,07%, cotado a R$ 5,1540
para venda. No mercado futuro, o contrato da moeda norte-americana com vencimento em outubro de 2022
recuava 1,21%, cotado a R$ 5.183,00. As informações são da Agência CMA.
Yasmim Borges (yasmim.borges@safras.com.br) / Agência SAFRAS
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Cotação semanal
Dados referentes a semana 20/06/2025
Suíno Independente kg vivo
R$ 8,43Farelo de soja à vista tonelada
R$ 1.750,00Casquinha de soja à vista tonelada
R$ 1.300,00Milho Saca
R$ 66,25Preço base - Integração
Atualizado em: 17/06/2025 09:45