Porto Alegre, 08 de junho de 2022 – O dólar segue em alta, firmando
direção. A moeda brasileira chegou a esboçar uma reação, mas as incertezas
fiscais internas seguem prejudicando o real, apesar do cenário externo
favorável, com as commodities em alta e reabertura da China.
Segundo o head de câmbio e sócio da Ethimos Investimentos, Lucas Brigato, o
cenário continua indefinido, mas o viés ainda é de baixa do dólar. A
barreira atual é de R$ 4,91, e o suporte de R$ 4,70.
Brigato vê o fiscal como afetado, além do forte tempero eleitoral neste
movimento, que vai cobrir o pé e descobrir a cabeça.
Para o head de análise macroeconômica da GreenBay Investimentos, Flávio
Serrano, o movimento hoje é de correção, já que os fundamentos técnicos
seguem positivos, ainda mais com a perspectiva de um Federal Reserve (Fed, o
banco central norte-americano) não tão agressivo nas duas próximas reuniões,
além dos juros praticados aqui que continuam muito altos.
Serrano acredita que o dólar cotado entre R$ 4,70 e R$ 4,80 ainda é um
patamar bem aceitável, apesar da piora na percepção fiscal.
De acordo com o boletim da Ajax Capital, as incertezas fiscais decorrentes
das tentativas do Governo de conter a alta dos preços dos combustíveis e alta
dos juros no exterior devem manter em baixa os ativos domésticos, além de
pressionar para cima as taxas de juros, com prazos mais longos.
Há pouco, o dólar comercial subia 0,24%, cotado a R$ 4,8860 para venda. No
mercado futuro, o contrato da moeda norte-americana com vencimento em julho de
2022 avançava 0,28%, cotado a R$ 4.918,00.
As informações partem da Agência CMA.
Revisão: Fábio Rübenich (fabio@safras.com.br) / Agência SAFRAS
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Cotação semanal
Dados referentes a semana 30/05/2025
Suíno Independente kg vivo
R$ 8,25Farelo de soja à vista tonelada
R$ 1.765,00Casquinha de soja à vista tonelada
R$ 1.200,00Milho Saca
R$ 68,25Preço base - Integração
Atualizado em: 29/05/2025 09:40