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CÂMBIO: Resiliência dos EUA, China decepcionante e IBC-Br fraco valorizam dólar

17 de julho de 2023
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Porto Alegre, 17 de julho de 2023 – O dólar opera em sólida alta. Além dos dados ruins da
China, a dificuldade em desaquecer a economia dos Estados Unidos e o IBC-Br de maio abaixo do
esperado (-2,0% ante projeções de -0,40%) confluem para que a divisa estadunidense ganhe força.

Para o economista-chefe da Nova Futura Investimentos, Nicolas Borsoi, a retomada chinesa é
decepcionante, o que faz com que a meta de crescimento do Produto Interno Bruto (PIB) de 5,0% fique
cada vez mais difícil de ser atingida, e classifica o cenário como “desafiador”, o que desvaloriza
as moedas ligadas às commodities, como o real.

Borsoi entende que a economia norte-americana dá sinais de aceleração, o que leva o mercado a
apostar que o Federal Reserve (Fed, o banco central norte-americano) promova mais duas altas de 0,25
ponto percentual (pp), mesmo que não consecutivas.

“O IBC-Br foi muito negativo. Existe bastante chance de um corte de 0,50 pp na Selic (taxa
básica de juros), na reunião de agosto”, prevê Borsoi.

De acordo com o boletim da Ajax Research, “lá fora, os dados mais fracos de China no segundo
trimestre impactam negativamente as ações e o mercado de commodities; enquanto juros dos Treasury
Bonds (títulos do Tesouro dos Estados Unidos) recuam num dia de fraca agenda nos Estados Unidos.

“Por aqui, ações de empresas exportadoras de commodities podem ter um fraco desempenho após
os números da China. Espera-se uma abertura mais fraca para o índice, com alta do dólar e DIs”,
explica a Ajax.

O Produto Interno Bruto (PIB) cresceu 0,8% no comparativo trimestral e 6,3% no anual. As
projeções eram de +0,8% e +7,1%. Já o varejo, junho, teve alta de 3,1% em base anual ante
projeções de +3,3%.

Por volta das 11h59 (horário de Brasília), o dólar comercial subia 0,85%, cotado a R$ 4,8360
para venda. No mercado futuro, o contrato da moeda norte-americana com vencimento em agosto de 2023
avançava 0,91%, cotado a R$ 4.849,00.

As informações são da Agência CMA.

Revisão: Ritiele Rodrigues (ritiele.rodrigues@safras.com.br) / Agência SAFRAS

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