Porto Alegre, 22 de janeiro de 2016 – O real sobe ante o dólar na
última sessão da semana, beneficiado pela menor aversão ao risco devido à
melhora do humor externo e um ajuste técnico, com devolução das altas
expressivas nos últimos dias. As taxas futuras de juros recuam após dados
mostrarem que em janeiro a inflação mensal desacelerou a 0,92%, em linha com
as projeções.
Para o operador de câmbio da Correparti, Ricardo Gomes da Silva Filho, o
dólar se desvaloriza porque a redução da aversão ao risco faz com que os
agentes desmontem parte das posições defensivas assumidas nos últimos dias.
Há pouco, a moeda caía 1,327, negociada por R$ 4,1130 para compra, com mínima
intraday de R$ 4,1030.
As taxas dos contratos de Depósito Interfinanceiro (DI) também oscilam
negativamente devido ao ajuste técnico após altas expressivas nas últimas
semanas. No papel com vencimento em janeiro de 2018, mais líquido neste
pregão, é verificada queda de 16,07% para 15,82%, assim como no prazo de
janeiro de 2017, que recua de 14,90% para 14,81%. No curtíssimo prazo, a taxa
do DI que expira em abril deste ano cai de 14,27% para 14,26%.
O sócio-gestor da Leme Investimentos, Paulo Petrassi, explica que esse
comportamento decorre da prévia da inflação de janeiro. “As curvas fecham
por causa desse dado, no entanto, as perspectivas para os próximos meses são
para maior pressão inflacionária. Isso forçará o BC, mesmo contra vontade do
governo, a elevar a Selic ao invés de mantê-la em 14,25%”. Ele destacou que
a situação fiscal “desesperadora” do governo piora o cenário econômico. As
informações partem da Agência CMA.
Revisão: Carine Lopes (carine@safras.com.br) / Agência Safras
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Dados referentes a semana 12/12/2025
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R$ 1.925,00Casquinha de soja à vista tonelada
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Atualizado em: 12/12/2025 10:10