Porto Alegre, 24 de janeiro de 2023 – O dólar acelerou o ritmo de queda. Além do índice dos
gerentes de compras (PMI, na sigla em inglês) de Serviços e Indústria, dos Estados Unidos, terem
sido bem aceitos pelo mercado, o feriado chinês produz baixa liquidez.
O PMI Industrial de janeiro foi a 46,8 pontos (ante expectativa de 47,0 pontos), enquanto o PMI
de Serviços foi de 46,6 pontos (expectativa de 45,3 pontos). Ambos os resultados estão abaixo da
linha divisória de 50 pontos, o que dá a entender que o Federal Reserve (Fed, o banco central
norte-americano) deve desacelerar a alta da taxa básica de juros nos Estados Unidos.
De acordo com o economista BlueLine Flávio Serrano, “a moeda segue em correção, temos um
dólar fraco globalmente”.
Serrano, contudo, chama a atenção para o quadro inflacionário doméstico, que segue
preocupante, mas enfatiza que nesta terça a atmosfera é de maior apetite ao risco e valorização
dos ativos de risco.
Para o economista-chefe da Infinity Asset, Jason Vieira, “além da questão da moeda única, que
já se sabe que é muito difícil passar em ambos os congressos, o presidente Lula citando a
questão do Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) como financiador de obras
no exterior e ajudando as exportações para a Argentina remete ao passado, o que o mercado não
gosta. O câmbio não é tão influenciado já que temos um dólar em forte queda global”.
Por volta das 12h01 (horário de Brasília), o dólar comercial caía 0,63%, cotado a R$ 5,1680
para venda. No mercado futuro, o contrato da moeda norte-americana com vencimento em fevereiro de
2022 recuava 0,79%, cotado a R$ 5.175,50.
As informações partem da Agência CMA.
Revisão: Sara Lane (sara.silva@safras.com.br) / Agência SAFRAS
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Cotação semanal
Dados referentes a semana 20/06/2025
Suíno Independente kg vivo
R$ 8,43Farelo de soja à vista tonelada
R$ 1.750,00Casquinha de soja à vista tonelada
R$ 1.300,00Milho Saca
R$ 66,25Preço base - Integração
Atualizado em: 17/06/2025 09:45