CÂMBIO: Taxas operam em alta, puxadas por inflação nos EUA e definições de alianças políticas domésticas

Porto Alegre, 6 de outubro de 2022 – As taxas dos contratos futuros de Depósitos
Interfinanceiros (DI) operam em alta. Se por um lado o cenário político mostra certa calmaria
após o primeiro turno das eleições presidenciais, por outro, a economia norte-americana segue
dando sinais de que o Federal Reserve (Fed, o banco central norte-americano) precisará continuar
firme no combate à inflação.

Para o economista-chefe da Ativa Investimentos, Étore Sanchez, “tanto o DI quanto o câmbio
refletem mais o Brasil que o cenário internacional. As alianças de ambos os candidatos vão se
concretizando, e as eleições caminham para uma condução mais saudável”.

Sanchez entende que o seguro-desemprego, que teve 219 mil pedidos na semana encerrada no último
dia 1 (as projeções eram de 203 mil pedidos), estão em linha com as expectativas do mercado, e o
que preocupa nos Estados Unidos é a persistente inflação.

Por volta das 10h38 (horário de Brasília), o DI para janeiro de 2023 tinha taxa de 13,674% de
13,674% no ajuste anterior; o DI para janeiro de 2024 projetava taxa de 12,765%, de 12,755%, o DI
para janeiro de 2025 ia a 11,565%, de 11,540% antes, e o DI para janeiro de 2027 com taxa de 11,360%
de 11,345%, na mesma comparação. No mercado de câmbio, o dólar operava em queda, cotado a R$
5,1820 para venda. As informações são da Agência CMA.

Yasmim Borges (yasmim.borges@safras.com.br) / Agência SAFRAS

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