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CÂMBIO: Temor com indicadores nos EUA fortalecem dólar

11 de outubro de 2022
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Porto Alegre, 11 de outubro de 2022 – O dólar ganha força e tem direção definida. O
investidor busca proteção devido ao feriado nacional, amanhã, mesma data em que serão divulgados
importantes indicadores nos Estados Unidos, que podem ditar os próximos passos do Federal Reserve
(Fed, o banco central norte-americano).

Segundo o economista-chefe da Infinity Asset, Jason Vieira, “o pessoal está protegido para
amanhã, é muito complicado ficar posicionado. E dólar está na direção oposta ao mercado global
por isso”.

O economista-chefe do Banco Alfa, Luis Otávio Leal, segue a mesma linha, e entende que o
cenário externo é muito conturbado e internamente a cautela predomina.

Serão divulgados nos Estados Unidos, amanhã, o índice de preços ao produtor (PPI, na sigla
em inglês) de setembro e a ata da última reunião do Comitê Federal de Mercado Aberto (Fomc, na
sigla em inglês). Já na quinta é a vez do índice de preços ao produtor (CPI, na sigla em
inglês), também referente ao mês passado.

De acordo com o sócio da Ethimos Investimentos Lucas Brigato, “o mundo está preocupado com uma
recessão, e o dólar está respeitando a faixa dos R$ 5,20”.

Além da preocupação com a divulgação do índice de preços ao consumidor (CPI, na sigla em
inglês), Brigato ressalta que a ata da última reunião do Federal Reserve (Fed, o banco central
norte-americano), que será divulgada amanhã, deve vir dura, com a instituição reforçando seu
combate à inflação.

Para a economista-chefe da Veedha Investimentos, Camila Abdelmalck, “o DXY (cesta de moedas
desenvolvidas) opera em alta, devido ao pano de fundo de um cenário internacional de aversão ao
risco, neste ambiente recessivo.

Abdelamalack explica que, além de ser véspera de feriado no Brasil, a leitura da inflação
nos Estados Unidos, e que caso se confirme a desaceleração do CPI no acumulado de 12 meses pode
ocorrer um movimento de descompressão no dólar.

A economista não acredita que o Indice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA), que caiu
0,29% em setembro ante agosto, tenha surtido algum efeito no câmbio, já que o resultado veio em
linha com o esperado e é o terceiro mês seguido de deflação.

Por volta das 15h53 (horário de Brasília), o dólar comercial subia 1,48%, cotado a R$ 5,2670
para venda. No mercado futuro, o contrato da moeda norte-americana com vencimento em novembro de
2022 avançava 1,53%, cotado a R$ 5.288,50. Com informações da Agência CMA.

Revisão: Pedro Carneiro (pedro.carneiro@safras.com.br) / Agência SAFRAS

Copyright 2022 – Grupo CMA

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