Porto Alegre, 30 de agosto de 2023 – O dólar sobe, sem ímpeto. A moeda reflete certa
expectativa do mercado de que o Federal Reserve (Fed, o banco central norte americano) possa
encerrar o ciclo contracionista, mas também teme que os Estados Unidos entrem em recessão.
Para o analista da Potenza Investimentos Bruno Komura, “estamos vendo a volatilidade predominar
nos mercados, como observado anteriormente. Em diversos eventos nós vimos o mercado reagir de uma
forma, e durante o dia mudar de posição. Hoje nós vimos os mercados reagirem positivamente, com a
narrativa de que os dados devem corroborar a tese de um Fed mais leve na política monetária”.
Komura, contudo, observa que a desaceleração é acompanhada pelo temor de uma recessão na
economia estadunidense.
“Os dados do ADP estão em linha com o Jolts. Estamos vendo a economia americana desacelerar e o
mercado vê o término da alta dos juros, e já começa a precificar o início dos cortes para antes
de junho. Isso enfraquece o dólar”.
O Automatic Data Processing (ADP) apontou a criação de 177 mil vagas em agosto ante
expectativa de 200 mil. Já as vagas criadas em julho foram revisadas de 324 mil para 371 mil. Já o
relatório Jolts apontou a criação de 8,827 milhões vagas em julho (projeção de 9,465
milhões).
Por volta das 14h27 (horário de Brasília), o dólar comercial subia 0,13%, cotado a R$ 4,8587
para venda. No mercado futuro, o contrato da moeda norte-americana com vencimento em setembro de
2023 avançava 0,05%, cotado a R$ 4.861,50.
As informações partem da Agência CMA.
Revisão:
Sara Lane (sara.silva@safras.com.br) / Agência SAFRAS
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Cotação semanal
Dados referentes a semana 22/11/2024
Suíno Independente kg vivo
R$ 9,53Farelo de soja à vista tonelada
R$ 71,50Casquinha de soja à vista tonelada
R$ 1.200,00Milho Saca
R$ 1.975,00Preço base - Integração
Atualizado em: 22/11/2024 17:50