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CÂMBIO: Turquia provoca tensão nos mercados e dólar avança mais de 1%

10 de agosto de 2018
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Porto Alegre, 10 de agosto de 2018 – O dólar comercial inicia as
negociações em alta, pressionado pelo exterior onde a aversão ao risco
prevalece, agora, diante da crise econômica e financeira da Turquia, com a lira
turca se depreciando em mais de 17%, que ameaça contaminar economias
europeias, além de influenciar as cotações das moedas de países emergentes,
que se desvalorizam em linha com a moeda turca.

Às 10h37 (de Brasília), a moeda norte-americana subia 1,52%, cotada a R$
3,8610 para venda, enquanto no mercado futuro, o contrato para setembro
avançava 1,69%, a R$ 3,876. Lá fora, o Dollar Index tinha alta de 0,82%, aos
96,288 mil pontos. Entre as moedas emergentes, os pesos chileno e mexicano,
além do rublo russo, caem mais de 1%, enquanto o rand sul-africano tem queda de
3% e o peso argentino acumula perdas acima de 4,5%.

“Os investidores estão, literalmente, acionando o ‘modo pânico’ em
meio à preocupação com a solvência do mercado turco, já que coloca em risco
centenas de instituições e milhares de investidores, o que só reforça o
forte mau humor com a situação econômica e financeira de lá”, afirmam os
analistas da H.Commcor, em relatório.

Em comentário matinal, os economistas da Capital Markets ressaltam que no
momento em que a Turquia enfrenta um quadro de alta inflação e falta de
medidas do banco central de lá para controlar o quadro, existe a perspectiva de
que o governo turco anuncie um novo modelo econômico ainda hoje.

O presidente da Turquia, Recep Tayyip, se pronunciou alegando que a
desvalorização da lira turca, em nível recorde, é uma instabilidade
financeira artificial e que quem aposta contra o país vai se arrepender.

Na cena eleitoral, o mercado avaliou como “morno” o primeiro debate entre
oito candidatos à Presidência da República, transmitido ontem pela “TV
Bandeirantes”. “Talvez pelo pouco tempo para maiores regressões e
digressões, ficou ‘raso como um pires’ nos temas importantes ao País e não
teve vencedor claro e aparente”, avalia o economista-chefe da Infinity, Jason
Vieira.

Sobre o candidato preferido do mercado, Vieira diz que Geraldo Alckmin “foi
o mais traquejado no embate, mas seu usual carisma fala somente à sua
audiência, sem grandes avanços. Enquanto Ciro e Bolsonaro buscaram discurso
mais populista”. Com informações da Agência CMA.

Revisão: Arno Baasch (arno@safras.com.br) / Agência SAFRAS

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