São Paulo, 3 de julho de 2019 – Em mais uma sessão volátil, o dólar
comercial passou a cair frente ao real influenciado por indicadores
norte-americanos divulgados ao longo da manhã, enquanto investidores locais
seguem de olho no andamento da reforma da Previdência na comissão especial, na
expectativa por votação no plenário ainda este mês.
A economista da Capital Markets, Camila Abdelmalack, reforça que os dados
de emprego no setor privado nos Estados Unidos (ADP) “mais fracos”, com a
criação de 102 mil vagas no mês passado ante expectativa de criação de 135
mil vagas, mostra a fragilidade do mercado de trabalho nos Estados Unidos.
“O que alimenta a perspectiva de afrouxo monetário pelo Fed [Federal
Reserve, o banco central norte-americano]”, diz. O dado é uma prévia do
relatório de empregos do país, o payroll.
Aqui, o mercado segue atento aos passos da reforma da Previdência, após o
parecer final do relator Samuel Moreira (PSDB-SP) ser “finalmente” lido na
comissão especial, ontem à noite, agora, investidores aguardam a votação do
texto.
“Com as novas mudanças no texto [da Previdência], os atrasos imprevistos
e a possibilidade de a oposição cumprir bem seu papel, efetuando obstruções
à tramitação, é quase certo que a votação do relatório no plenário da
Câmara fique para o mês que vem”, avalia o analista político da Levante,
Felipe Berenguer.
Às 11h41 (de Brasília), o dólar à vista recuava 0,31%, cotado a R$
3,8430 para venda, depois de operar na mínima de R$ 3,8350 (-0,52%) e máxima
de R$ 3,8760 (+0,54%). O contrato para agosto tinha queda de 0,10%, acima de R$
3,85. Lá fora, o Dollar Index tinha leve recuo de 0,08%, aos 96,653 pontos.
As informações são da agência CMA.
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Cotação semanal
Dados referentes a semana 09/05/2025
Suíno Independente kg vivo
R$ 8,42Farelo de soja à vista tonelada
R$ 1.835,00Casquinha de soja à vista tonelada
R$ 1.200,00Milho Saca
R$ 71,75Preço base - Integração
Atualizado em: 13/05/2025 09:50