Porto Alegre, 9 de novembro de 2018 – O dólar comercial abriu em alta no
mercado à vista influenciado pela postura defensiva ao redor do mundo após o
banco central norte-americano, o Federal Reserve (Fed), ratificar que há
espaço para mais uma alta de juros em dezembro nos Estados Unidos. Aqui,
investidores acompanham atentos a transição de governo e à espera de avanços
quanto a uma possível aprovação da reforma da Previdência ainda neste ano,
como cogita o presidente eleito, Jair Bolsonaro.
Às 10h04 (de Brasília), a moeda norte-americana tinha alta de 0,42%,
cotada a R$ 3,7550 para venda, depois de oscilar na mínima de R$ 3,7500
(+0,29%) e máxima de R$ 3,7770 (+1,01%). No mercado futuro, o dólar opera em
queda de 0,18%, ao redor de R$ 3,76. Lá fora, o Dollar Index com leve alta de
0,04%, aos 96,767 pontos.
Ontem, o Fed anunciou a manutenção da taxa de juros na faixa entre
2,0%-2,25%. No comunicado, porém, veio a sinalização de continuidade de alta
de juros prevista para dezembro, segundo analistas, encerrando o ciclo de quatro
elevações em 2018. Além de reiterar que prevê “mais aumentos graduais”,
sugerindo que permanece confiante na recuperação econômica dos Estados
Unidos, diz o analista da Correparti, Guilherme França.
Porém, a esperança do mercado segue na possibilidade de alterações
pontuais na Previdência sem a necessidade de uma Proposta de Emenda
Constitucional (PEC). A medida seria não incluir a mudança na idade mínima de
aposentadoria, que precisa ser feita por meio de PEC, “e depende da
aprovação de 308 deputados e 49 senadores, considerada mais difícil de ser
conquistada agora”, comenta a equipe econômica da Capital Markets.
De qualquer forma, as indefinições sobre o tema seguem, além de
“informações desencontradas” da equipe econômica de Bolsonaro e o futuro
comando do Banco Central (BC), deverão trazer um certo desconforto” no mercado
local, diz o analista da Correparti. Caso o atual presidente do BC, Ilan
Goldfajn não aceite o convite, o futuro ministro da economia, Paulo Guedes, tem
uma lista com nomes que podem ocupar o cargo. Com informações da Agência
CMA.
Revisão: Arno Baasch (arno@safras.com.br) / Agência SAFRAS
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Atualizado em: 13/05/2025 09:50