CÂMBIO:Dólar abre semana decisiva em alta, reagindo às pesquisas eleitorais

Porto Alegre, 1 de outubro de 2018 – Na semana que antecede o primeiro
turno das eleições, o dólar comercial inicia em alta reagindo às pesquisas
eleitorais e a cautela esperada para os próximos dias, à espera de
levantamentos diários de intenção de votos e indicadores de peso. Lá fora,
há um pouco de alívio com o acordo comercial entre Estados Unidos e Canadá,
que culminará em um novo Nafta.

Às 9h47 (de Brasília), a moeda norte-americana subia 0,37%, negociada a
R$ 4,0530 para venda, tendo oscilado entre mínima de R$ 4,0350 (-0,07%) e
máxima de R$ 4,0650 (+0,67%). No mercado futuro, o contrato para novembro tinha
leve alta de 0,06%, ao redor de R$ 4,06. Lá fora, o Dollar Index tem leve
oscilação (+0,02), aos 95,155 pontos.

A semana abre com as pesquisas CNT/MDA, divulgada ontem, em que trouxe
Bolsonaro e Haddad tecnicamente empatados (28,2% x 25,2%), com o candidato do
PSL estável e o petista avançando 7,6 pontos ante a pesquisa anterior. No
segundo turno, Haddad venceria com 42,7% dos votos, contra 37,3% para o
ex-deputado.

Hoje, na pesquisa BTG/FSB, Bolsonaro saiu de 33% para 31%, enquanto o
petista foi de 23% para 24%. Na disputa no segundo turno, os dois ficam
tecnicamente empatados, com o candidato do PSL com 43% contra 42% de Haddad. A
surpresa nesta pesquisa foi o avanço de três pontos de Geraldo Alckmin (PSDB),
de 8% para 11%.

“Haddad segue ganhando terreno enquanto Bolsonaro estagnou, tendo na
região dos 30% um teto nas intenções de voto”, comentam os analistas da
H.Commcor. Já a equipe econômica da Capital Markets destaca “melhora
substancial de Alckmin”, enquanto Ciro Gomes (PDT) começa a ver “sua base
eleitoral” migrar para Haddad.

Lá fora, um pouco de alívio e a busca por risco retoma após o acordo
firmado entre Estados Unidos e Canadá, que propõe reformular o Tratado
Norte-Americano de Livre-Comércio (Nafta, em inglês). Em agosto, os
norte-americanos haviam feito um pacto comercial com o México. Agora, os
canadenses se juntam ao grupo que deve ser rebatizado como Acordo Estados Unidos
México Canadá (USMCA). Com informações da Agência CMA.

Revisão: Arno Baasch (arno@safras.com.br) / Agência SAFRAS

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