Porto Alegre, 5 de outubro de 2018 – O dólar abriu em que queda de mais de
1% com investidores domésticos reagindo aos números da pesquisa Datafolha, de
ontem à noite, mostrando mais um crescimento do candidato Jair Bolsonaro
(PSL), abrindo 13 pontos de vantagem em relação ao candidato do PT, Fernando
Haddad. Os dados de emprego dos Estados Unidos mais fracos, o payroll, também
corroboram para a queda.
Às 10h31 (de Brasília), a moeda norte-americana operava em queda de
0,46%, negociada a R$ 3,8790 para venda, depois de oscilar entre mínima de R$
3,8420 (-1,41%) e máxima de R$ 3,8700 (-0,69%). O contrato futuro para novembro
caía 0,50%, a R$ 3,861. Lá fora, o Dollar Index tinha leve queda de 0,03%,
aos 95,720 pontos.
Depois de Bolsonaro aparecer com 35% da intenção de votos, contra 22% de
Haddad, com ambos subindo em relação ao levantamento anterior, e o candidato
do PSL chegar a 39% dos votos válidos, além de ganhar a disputa em um
possível segundo turno com o petista, 44% x 43%.
“O sentimento do mercado financeiro é de que o Bolsonaro já pode ganhar
neste domingo, com o voto útil”, comenta o diretor de câmbio da Correparti,
Jefferson Rugik. Ele acrescenta que o comentário nas mesas é de que os
investidores vão passar o dia vendidos.
O mercado reage também aos dados de emprego dos Estados Unidos de setembro
que vieram abaixo do esperado. Enquanto as projeções eram criar 188 mil
vagas, foram criadas 134 mil vagas. A taxa de desemprego chegou ao menor nível
em quase 50 anos. “Payroll veio mais fraco do que o esperado. Mas a moeda não
reagiu tanto a esses dados”, comenta o diretor da Mirae, Pablo Spyer. Com
informações da Agência CMA.
Revisão: Arno Baasch (arno@safras.com.br) / Agência SAFRAS
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Atualizado em: 29/04/2025 09:50