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CÂMBIO:Dólar cai 1% em correção local e digerindo payroll acima do esperado

2 de julho de 2021
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Porto Alegre, 2 de julho de 2021 – O dólar comercial opera em queda de 1%
frente ao real, abaixo de R$ 5,00, após exibir volatilidade em meio à
correção da forte alta ontem e com os investidores digerindo os dados acima do
esperado do relatório de empregos dos Estados Unidos, o payroll. A moeda
norte-americana perde terreno para parte dos pares e para a maioria das divisas
de países emergentes

Às 10h19 (de Brasília), a moeda norte-americana operava em queda de 1,03%
no mercado à vista, cotada a R$ 4,9930 para venda, enquanto o contrato futuro
com vencimento em agosto tinha queda de 1,15%, a R$ 5,0060. Lá fora, o Dollar
Index oscilava em queda de 0,20%, acima dos 92,400 pontos.

Há pouco, saiu o relatório de empregos norte-americano, o payroll, no
qual foram criadas 850 mil vagas de trabalho em junho, acima da expectativa de
abertura de 700 mil vagas. Já a taxa de desemprego subiu para 5,9%, ante
projeção de +5,7%.

“Os juros de 10 anos [das treasuries] não subiram como seria de imaginar,
pelo menos não logo na sequência da divulgação dos dados. Entre outros
motivos, o que conspira para isso pode ser a taxa de desemprego em alta”,
avalia o economista-chefe da Necton Corretora, André Perfeito. O rendimento da
taxa futura do título de governo norte-americano com vencimento em 10 anos
(T-Note) tinha ganhos marginais, operando ao redor de 1,46%.

A equipe econômica da Capital Economics (CE) pondera que o resultado mais
forte na criação de empregos pode ser um sinal de que parte da escassez de
mão-de-obra temporária que impede a recuperação do emprego no país está
começando a diminuir.

“Nossa análise sugere que a recente escassez de mão-de-obra também foi
impulsionada por fatores mais fundamentais, que provavelmente durarão muito
mais”, ressalta, acrescentando que é importante “não colocar muito peso” em
um único relatório de emprego e mantendo o ceticismo de que isso marque o
início de uma tendência mais forte.

“Se isso acontecer, no entanto, isso poderia fazer com que os apelos
recentes de vários dirigentes do Fed [Federal Reserve, o banco central
norte-americano] para um fim antecipado de compras de ativos e, potencialmente,
para um primeiro aumento da taxa de juros no próximo ano, ficarão mais
altos”, observam os analistas da CE.

Enquanto isso, o risco político, que levou o dólar a interromper a
sequência de sete pregões seguidos abaixo de R$ 5,00, segue no radar. Para os
analistas da XP, a semana encerra com o governo em meio às investigações da
Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) da pandemia sobre as suspeitas nas
negociações para a compra de vacinas contra a covid-19.

“A tendência é que, com novos depoimentos marcados para a semana que
vem, o período turbulento se arraste. Há um receio no Ministério da Economia
de que o ambiente prejudique o avanço da agenda econômica no Congresso”,
dizem. Com informações da Agência CMA.
Revisão: Arno Baasch (arno@safras.com.br) / Agência SAFRAS

Copyright 2021 – Grupo CMA

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