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CÂMBIO:Dólar opera em alta, a R$4,14, digerindo decisões de bancos centrais

19 de setembro de 2019
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Porto Alegre, 19 de setembro de 2019 – O dólar comercial opera pressionado
frente ao real, tocando o nível de R$ 4,14, com investidores globais digerindo
a decisão do Federal Reserve (Fed, o banco central norte-americano) e do banco
central brasileiro, com ambos promovendo cortes da taxa básica de juros.
Porém, enquanto o BC local indica mais cortes, nos Estados Unidos pairam a
dúvida quanto o futuro da política monetária.

Às 9h53 (de Brasília), a moeda norte-americana avançava 0,65% no mercado
à vista, cotada a R$ 4,1320 para venda, depois de chegar à máxima de R$
4,1410 (+0,88%), enquanto o contrato futuro para outubro tinha alta de 0,47%, a
R$ 4,1335. Lá fora, o Dollar Index operava em queda de 0,28%, aos 98,283
pontos.

Investidores seguem digerindo a decisão de política monetária do Fed,
que reduziu a taxa de juros em 0,25 ponto percentual (pp), indo para a faixa
entre 1,75% a 2,00%, porém, não “se comprometeu” com cortes adicionais ou
qualquer sinalização mais “dovish” (suave) no curto prazo, comenta a equipe
econômica da H.Commcor.

Além de exibir que não há consenso sobre o afrouxamento monetário entre
membros do Comitê Federal de Mercado Aberto (Fomc, na sigla em inglês).
“Powell continua tendo dificuldade em defender um corte de juros, num contexto
de indicadores econômicos tão robustos e um buraco fiscal crescente de maneira
acelerada. A decisão sequer foi unânime”, avalia o economista-chefe da
Infinity, Jason Vieira.

Aqui, o Comitê de Política Monetária (Copom) cortou a taxa básica de
juros (Selic) em 0,50pp, indo a 5,50% ao ano, e deixou o caminho aberto para
seguir com o afrouxamento monetário na próxima reunião, em outubro. Algumas
instituições financeiras passaram a apostar em Selic abaixo de 5,0% ao fim do
ano. “Este movimento, inviabiliza cada vez mais a arbitragem por parte de
investidores estrangeiros e coloca pressão sobre o dólar”, destaca o diretor
de uma corretora local. Com informações da Agência CMA.

Revisão: Arno Baasch (arno@safras.com.br) / Agência SAFRAS

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