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CÂMBIO:Dólar opera em queda com exterior, atento à tensão na política local

1 de julho de 2021
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Porto Alegre, 1 de julho de 2021 – O dólar comercial abre o segundo
semestre do ano em queda frente ao real, ao redor de R$ 4,95, acompanhando o
exterior após os pedidos de seguro desemprego até o fim da semana passada nos
Estados Unidos ficarem abaixo do esperado. O foco dos investidores, porém, é o
relatório de empregos do país (payroll), a ser divulgado amanhã. Aqui, após
a moeda norte-americana fechar junho, o segundo trimestre e os primeiros seis
do ano em queda, investidores monitoram o cenário político e inflacionário.

Às 10h19 (de Brasília), a moeda norte-americana operava em queda de 0,42%
no mercado à vista, cotada a R$ 4,9510 para venda, enquanto o contrato futuro
com vencimento em agosto tinha queda de 0,39%, a R$ 4,9670. Lá fora, o Dollar
Index caía 0,18%, aos 92,272 pontos.

Lá fora, o dólar perde força ante os pares e parte das moedas de países
emergentes após os pedidos de seguro-desemprego até o fim da semana passada
nos Estados Unidos ficarem abaixo do esperado, ao somarem 364 mil pedidos, ante
expectativa de 390 mil pedidos no período.

O operador da corretora Commcor, Cleber Alessie, destaca que os ativos
abrem o segundo semestre com uma realidade um pouco mais desafiadora do que a
observada nos primeiros seis meses do ano, apesar de volátil, o dólar recuou
4,18% no período.

“Para o período, temos a realidade de tração dos preços, a inflação,
pipocando ao redor do mundo, com foco nos Estados Unidos e aqui. Fato que vem
alimentando um discurso menos ‘dovish’ [suave] pelos bancos centrais, ainda
que com as condições ainda fortemente acomodatícias”, avalia.

No cenário doméstico, Alessie reforça que a Comissão Parlamentar de
Inquérito (CPI) que investiga os gastos do governo federal no combate à
pandemia do novo coronavírus segue no radar do mercado, principalmente, após
as denúncias de corrupção em contratos de aquisição de vacinas contra a
covid-19.

“Ainda nesse front, destaque para a sinalização de que a Câmara dos
Deputados não deve acatar o ‘superpedido’ de impeachment do presidente Jair
Bolsonaro”, diz. Ontem, um grupo de partidos políticos, parlamentares e
sociedade civil protocolaram um pedido de impeachment de Bolsonaro apontando
pelo menos 21 crimes de responsabilidade.

Para a equipe econômica da XP, o clima no ambiente político deve
continuar “contaminado” pelas suspeitas envolvendo as negociações para
compra de vacinas.

“A CPI toma hoje o depoimento de Luiz Paulo Dominguetti, que acusou o
ex-diretor de Logística do Ministério da Saúde, Roberto Dias [exonerado do
cargo esta semana], de ter cobrado propina de US$ 1 por dose de vacina para
concluir a compra de 400 milhões de doses que o vendedor dizia negociar. Isso
pode estender o clima de tensão na política”, avalia. Com informações da
Agência CMA.

Revisão: Arno Baasch (arno@safras.com.br) / Agência SAFRAS

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