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CÂMBIO:Dólar oscila sem direção única atento ao exterior e à política local

23 de fevereiro de 2021
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Porto Alegre, 23 de fevereiro de 2021 – O dólar comercial opera sem
direção única frente ao real desde a abertura dos negócios, mas ensaia um
viés de queda após o estresse da véspera em dia negativo no exterior e com
investidores reagindo às decisões do presidente Jair Bolsonaro em relação a
Petrobras. Lá fora, investidores aguardam novos avanços no pacote de
estímulos nos Estados Unidos, enquanto aqui, o mercado espera as definições
em torno da Proposta de Emenda à Constituição (PEC) Emergencial.

Às 9h53 (de Brasília), a moeda norte-americana oscilava em leve queda de
0,05% no mercado à vista, cotada a R$ 5,4510 para venda, enquanto o contrato
com vencimento em março caía 0,30%, a R$ 5,4530. Lá fora, o Dollar Index
subia 0,14%, aos 90,139 pontos.

Ontem, as negociações em torno da aprovação do pacote de estímulo
fiscal de US$ 1,9 trilhão avançaram na Câmara dos Deputados norte-americana.
“Segundo o líder da maioria democrata no Senado, a proposta pode ser aprovada
nas casas [Câmara e Senado] antes do dia 14 de março, quando expiram os
benefícios emergenciais relacionados ao pacote anterior”, comenta a equipe
econômica do Bradesco.

Aqui, segundo os analistas da corretora Commcor, o pano de fundo segue de
cautela acompanhando a continuidade da aversão ao risco no exterior, e com
investidores locais “aguardando ansiosamente” por algum pronunciamento do
ministro da Economia, Paulo Guedes. Hoje, ele participa de dois eventos.

“Guedes não se pronunciou oficialmente sobre o ocorrido na Petrobras,
sendo esperado que hoje toque no assunto, mesmo que superficialmente. Querendo
ou não, o mercado quer sentir o momento do ministro, não sendo descartável o
receio, mesmo que tímido, de uma possível saída dele do governo tendo em
vista as afrontas à sua agenda liberal”, avaliam os analistas da corretora.

Ainda no cenário doméstico, o presidente da Câmara dos Deputados, Arthur
Lira, prometeu ontem que a PEC Emergencial irá para votação na quinta-feira,
sendo aprovada ainda em março, assim como o Orçamento de 2021 e avanços nos
trâmites da reforma administrativa.

Para o economista-chefe da SulAmérica Investimentos, Newton Rosa, a
promessa de votação da PEC Emergencial deve evitar quedas “mais intensas”
que ontem. “O real deve se desvalorizar ante do dólar, pelo movimento global e
pela situação ainda delicada no Brasil. Mas o mercado deve ficar atento a
novas intervenções do Banco Central”, diz. Com informações da Agência CMA.

Revisão: Arno Baasch (arno@safras.com.br) / Agência SAFRAS

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