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CÂMBIO:Dólar recua abaixo de R$5,40 com exterior, de olho na política local

24 de fevereiro de 2021
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Porto Alegre, 24 de fevereiro de 2021 – O dólar comercial opera em queda
frente ao real desde a abertura dos negócios e opera abaixo de R$ 5,40 em dia
de busca por risco no exterior e com as taxas dos títulos de dívida do governo
norte-americano, as treasuries, em queda reagindo à fala do presidente do
Federal Reserve (Fed, o banco central dos Estados Unidos), Jerome Powell, no
qual minimizou os riscos de alta da inflação por lá. Hoje, ele falará
novamente no Congresso. Aqui, o mercado busca se recuperar após a alta recente
atento à agenda de reformas, após promessas de que ela será prioridade nos
próximos meses.

Às 9h58 (de Brasília), a moeda norte-americana operava em queda de 0,73%
no mercado à vista, cotada a R$ 5,4020 para venda, enquanto o contrato com
vencimento em março recuava 0,76%, a R$ 5,4025. Lá fora, o Dollar Index tinha
leve queda de 0,07%, aos 90,100 pontos.

A equipe econômica da corretora Commcor ressalta que o depoimento de
Powell ontem enfatizou que a alta recente nos juros de longo prazo, com o
título de 10 anos das treasuries indo ao redor de 1,40% – maior patamar em 12
meses – demonstra a “confiança do mercado na economia norte-americana”,
minimizando os riscos de a inflação subir no país. Porém, o chefe da mesa de
câmbio da Terra Investimentos, Vanei Nagem, vê a pressão inflacionária como
pauta global. “A leitura é de que os principais países terão problemas com
a inflação”, avalia.

Aqui, investidores seguem atentos ao cenário político. Ontem, novamente
em tom de promessa, o presidente da Câmara dos Deputados, Arthur Lira, disse
que as pautas reformistas serão prioridade nos próximos meses, colocando a
reforma tributária em votação entre setembro e outubro, enquanto a reforma
administrativa deverá começar a ser tramitada no mês que vem, após a
aprovação da PEC Emergencial e do Orçamento de 2021. Há otimismo também com
a proposta de privatização da Eletrobras.

“Apesar de um certo otimismo, o mercado acompanha o provável adiamento da
votação da PEC Emergencial para a próxima semana e uma suposta divisão, em
que o governo avalia lançar a nova rodada de estímulos [o auxílio
emergencial] sem antes fortalecer as regras de contenção de gastos. Tal
movimento marca mais uma vez a incerteza sobre o horizonte fiscal do país”,
acrescentam os analistas da Commcor.

Há pouco, saiu a prévia da inflação oficial do país, o IPCA-15, no
qual subiu 0,48% em fevereiro na comparação com janeiro, desacelerando-se da
alta de 0,78% do indicador no mês passado. O resultado veio ligeiramente acima
do esperado pelo mercado, +0,46%, conforme levantamento da Agência CMA. Para a
equipe da Commcor, apesar da desaceleração, o resultado “não mitiga” a
expectativa de alta da taxa Selic em março e em maio. Com informações da
Agência CMA.

Revisão: Arno Baasch (arno@safras.com.br) / Agência SAFRAS

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