Porto Alegre, 20 de janeiro de 2016 – A continuação da derrocada nos
preços do barril de petróleo e a redução no investimento direto estrangeiro
na China são os fatores que mais preocupam o mercado e que contribuem para o
dólar comercial operar em alta de 0,88%, a R$ 4,0910, perto da máxima da
sessão, de R$ 4,1000. O fraco crescimento da economia global previsto ontem
pelo Fundo Monetário Internacional (FMI) também influencia na aversão ao
risco.
O operador de câmbio da Correparti Corretora, Guilherme França Esquelbek,
ressaltou em relatório que as bolsas asiáticas fecharam em baixa, após dois
pregões de ganhos, diante de preocupações com a fraqueza do petróleo e do
crescimento global. Na madrugada, a cotação do barril de petróleo atingiu o
menor valor em 12 anos, colaborando para que o dólar se fortalecesse ante as
moedas emergentes.
“O dólar continuará pressionado, refletindo também a polêmica nota de
ontem do [Alexandre] Tombini e a mudança na aposta para uma elevação de 0,25
ponto percentual na Selic”, disse Esquelbek, referindo-se a comentários
publicados ontem pelo presidente do Banco Central sobre as previsões do FMI. No
mercado futuro, o contrato do dólar para fevereiro subia 0,41%, a R$ 4.096,00.
Para a equipe do Bradesco, a divisa ainda será influenciada pelos dados de
inflação ao consumidor em dezembro nos Estados Unidos. que será divulgado
às 11h30. A expectativa do mercado é que os preços fiquem estáveis na
comparação com novembro. No mesmo horário, também será publicado o
indicador sobre a construção de moradias no país. As informações partem da
Agência CMA.
Revisão: Tarcila Mendes (tarcila.freitas@safras.com.br) / Agência SAFRAS
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Cotação semanal
Dados referentes a semana 12/12/2025
Suíno Independente kg vivo
R$ 8,59Farelo de soja à vista tonelada
R$ 1.925,00Casquinha de soja à vista tonelada
R$ 1.000,00Milho Saca
R$ 67,67Preço base - Integração
Atualizado em: 12/12/2025 10:10