Porto Alegre, 15 de janeiro de 2016 – A instabilidade da moeda chinesa e a
queda no mercado acionário local provocam aversão ao risco entre os
investidores e potencializam a alta do dólar, que sobe 0,80%, para R$ 4,0310 na
venda. A divisa atingiu máxima de R$ 4,0460, alta de 1,17% ante o fechamento
de ontem, quando registrou o terceiro recuo seguido.
“Os mercados iniciam seus negócios no território negativo por causa da
China. As bolsas chegaram ao menor nível em quase cinco meses, refletindo dados
de crédito fracos e a notícia de que alguns bancos do país não estariam
aceitando ações de empresas como colateral de empréstimos”, disse o diretor
de câmbio da Correparti, Jefferson Luiz Rugik.
Segundo o economista-chefe da SulAmérica Investimentos, Newton Rosa, a
aversão ao risco é endossada pela trajetória permanente de desvalorização
do barril do petróleo por conta da entrada da commodity iraniana no mercado e
demais commodities. “O dólar deve continuar sendo negociado ligeiramente acima
de R$ 4”, afirmou em relatório.
A equipe de análise do Credit Suisse destacou que apesar da forte
oscilação, o real teve um dos melhores comportamentos neste início de ano
entre a maioria das moedas dos países desenvolvidos e dos emergentes. O real
desvaloriza 1,24% no acumulado do ano, enquanto o yuan cai 1,42%, o rand
sul-africano desvaloriza 7,56% e a moeda russa cai 6,67%. As informações
partem da Agência CMA.
Revisão: Tarcila Mendes (tarcila.freitas@safras.com.br) / Agência SAFRAS
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Atualizado em: 19/12/2025 08:45