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CÂMBIO:Riscos fiscais domésticos anulam cenário externo positivo e real cai

6 de junho de 2022
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Porto Alegre, 06 de junho de 2022 – O dólar segue em alta, firmando rumo.
Mesmo com o cenário externo motivado pela reabertura na chinesa, os riscos
fiscais voltam à baila e não permitem que o real deslanche.

Segundo a economista-chefe da Veedha Investimentos, Camila Abdelmalack, “o
risco fiscal voltou a arranhar os ativos domésticos. Mesmo com o (ministro da
Economia) Paulo Guedes garantindo que o estado de calamidade não será
declarado, o clima ficou um pouco estranho, já que a aprovação de uma
Proposta de Emenda à Constituição (PEC) dos Combustíveis é muito difícil,
ainda mais em um ano eleitoral”.

Abdelmalack salientou que embora o cenário global seja favorável, o quadro
pode mudar ao longo da semana: “Sairão dados importantes de inflação no
mundo e no Brasil”, diz referindo-se ao Indice Nacional de Preços ao
Consumidor Amplo (IPCA), que será divulgado na próxima quinta, às 9h.

Para a estrategista de câmbio e economista do Banco Ourinvest, Cristiane
Quartaroli, “o principal fator é a China, que é nosso principal parceiro
comercial. Mas a volatilidade ainda continua, tudo ainda é muito incerto”.

Quartaroli entende que a alta dos juros nos Estados Unidos, por ora, já foi
precificada, mas alerta: “Houve uma melhora com a privatização da Eletrobras
que está quase certa, com aumento do fluxo, mas passado isso a aproximação
das eleições tende a exercer mais pressão sobre o câmbio”, analisa.

De acordo com boletim da Ajax Capital, “lá fora, fluxo de notícias mais
positivas na China impactam positivamente os ativos de risco. Espera-se uma
abertura mais positiva para bolsa, de queda do dólar”.

“Pequim continua a flexibilizar as medidas de restrição ao covid,
retomando transportes públicos na maioria dos distritos e reabrindo áreas de
negócios, com capacidade máxima limitada a 75%. A partir da semana que vem
serão reabertas escolas e aulas presenciais”, explica a Ajax.

Há pouco, o dólar comercial subia 0,43%, cotado a R$ 4,7990 para venda. No
mercado futuro, o contrato da moeda norte-americana com vencimento em julho de
2022 avançava 0,45%, cotado a R$ 4.835,00.

As informações partem da Agência CMA.

Revisão: Fábio Rübenich (fabio@safras.com.br) / Agência SAFRAS

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