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CÂMBIO:Temor com coronavírus permanece e dólar oscila após BC,antes de Ptax

28 de fevereiro de 2020
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Porto Alegre, 28 de fevereiro de 2020 – O dólar comercial opera em alta
frente ao real desde a abertura dos negócios, renovando mais uma máxima
histórica intraday, perto de R$ 4,51, mesmo após a intervenção do Banco
Central (BC) com mais uma operação de swap cambial tradicional. O temor com o
coronavírus prevalece em meio ao avanço da doença por países fora da Ásia.
Ao longo da manhã, a volatilidade deverá ser presente antes da formação de
preço da taxa Ptax de fim de mês.

Às 9h58 (de Brasília), a moeda norte-americana operava em alta de 0,17%
no mercado à vista, cotada a R$ 4,4850 para venda, depois de renovar máxima
histórica intraday a R$ 4,5080 (+0,69%). O contrato para março oscila em queda
de 0,17%, a R$ 4,4810. Lá fora, o Dollar Index tem leve queda de 0,09%, aos
98,417 pontos. As principais moedas de países emergentes caem frente ao dólar,
com destaque para o peso mexicano que exibe perdas acima de 1%.

Há pouco, o BC realizou pelo terceiro dia seguido a operação de venda de
dólares no mercado à vista, o swap cambial tradicional, para suprir a demanda
por “hedge” (proteção), comenta o diretor superintendente de câmbio da
Correparti, Jefferson Rugik. Daqui a pouco, serão realizados, ainda, dois
leilões de linha com a oferta de US$ 3,0 bilhões.

“Independentemente das atuações do BC, o viés de apreciação do dólar
deverá ter sequência. A moeda estrangeira avança frente às divisas
emergentes”, destaca. Ele acrescenta que a formação de Ptax – média das
cotações apuradas pelo Banco Central – de fim de mês deverá ajudar a
precificação da moeda, porém, a volatilidade “costumeira” é esperada na
tradicional disputada entre comprados e vendidos.

Para a equipe econômica da Commcor, chama a atenção do mercado o fato de
a autoridade monetária anunciar novas intervenções em dia de formação de
Ptax, a qual promete intensa disputa no mercado. “É plausível considerar, na
eventualidade de movimentos altistas em descompasso ao externo, novas atuações
do BC”, avaliam os analistas da corretora.

Lá fora, o movimento segue de forte aversão ao risco com o mercado
asiático exibindo perdas, desde ontem, em meio ao “enxugamento” do risco com
o avanço do coronavírus e as incertezas com os impactos econômicos que
deverá provocar no primeiro trimestre do ano.

“Caso a semana encerre nesses níveis, teremos experienciado a pior semana
do mercado acionário desde 2008, quando teve a crise do subprime, com
manchetes apontando perdas de aproximados US$ 5,0 trilhões em valor de mercado
globalmente”, comenta a equipe da Commcor. Com informações da Agência CMA.

Revisão: Arno Baasch (arno@safras.com.br) / Agência SAFRAS

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