Porto Alegre, 02 de outubro de 2018 – A Diretoria do Banco Nacional de
Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) aprovou financiamento de R$ 62,9
milhões para a ampliação da capacidade de cogeração de energia elétrica da
Pitangueiras Açúcar e Álcool Ltda, usina localizada no município de
Pitangueiras (SP), a 60 km de Ribeirão Preto.
O objetivo é otimizar a capacidade industrial do empreendimento e
maximizar o potencial de geração de energia a partir do bagaço de cana
produzida. O projeto contempla também a interligação de sua subestação à
rede da Companhia Paulista de Força e Luz (CPFL).
Com investimento total de R$ 78,6 milhões, o projeto envolve aquisição
de maquinário de cogeração, construção de uma subestação elevadora
interligada ao sistema em Morro Agudo, implantação de 7 km de linha de
transmissão, e obras civis.
Atualmente, a usina de cana-de-açúcar já produz energia suficiente para
sua operação e conta com um excedente de 90 mil MWh que é negociado no
mercado livre. Após a conclusão do projeto, que tem período de implantação
de dois anos, a capacidade de geração por hora será ampliada para 70 MW, uma
expansão de 180%. Já o potencial de exportação de energia aumentará 133%,
chegando a 210 mil MWh em cada ano safra, montante capaz de suprir 44 mil
residências anualmente. Considerando apenas o investimento no empreendimento, a
energia gerada é suficiente para atender 25 mil domicílios por ano.
Esse aumento representará uma oportunidade de incremento de receita para a
empresa, que saiu vencedora do leilão de energia A6-2017. Pelas regras da
disputa, a partir de 2023 terá a garantia de exportação de parte de sua
energia gerada para o mercado regulado do Sistema Interligado Nacional (SIN).
Até lá continuará a fornecer para o mercado livre – ambiente por meio do
qual grandes consumidores podem negociar o valor da energia adquirida com os
fornecedores, o que não é possível no mercado cativo, onde as tarifas são as
estabelecidas pela ANEEL.
Empresa – Fundada em 1975, a companhia atua na industrialização de
cana-de açúcar, comercialização e distribuição de seus produtos e
subprodutos. Em 2004 inaugurou uma planta de geração de energia elétrica e,
dois anos depois, passou a comercializar o excedente produzido. A empresa conta
com uma localização estratégica, próxima ao principal centro consumidor do
país e de portos para o escoamento de açúcar.
Energia – Atualmente a biomassa representa 9% da potência outorgada pela
ANEEL na matriz elétrica do Brasil, abaixo da hidráulica (66%) e fóssil
(17%). Considerando a energia gerada a partir da biomassa, o setor
sucroenergético responde por 77% do total produzido e florestas representam
21%. O financiamento a empreendimentos de cogeração energética a partir do
bagaço da cana-de açúcar está em linha com as expectativas positivas de
crescimento da demanda por fontes de energias renováveis no Brasil e no mundo.
As informações partem da assessoria de imprensa do BNDES.
Revisão: Fábio Rübenich (fabio@safras.com.br) / Agência SAFRAS
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