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CANA-DE-AÇÚCAR: Moagem na 2a quinzena de novembro atinge 15,22 mi de t

11 de dezembro de 2017
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Porto Alegre, 11 de dezembro de 2017 – A moagem de cana-de-açúcar pelas
unidades produtoras da região Centro-Sul alcançou 15,22 milhões de toneladas
nos últimos 15 dias de novembro: retração de 34,80% sobre a primeira metade
do mês (23,35 milhões de toneladas) e de 22,64% em relação a mesma quinzena
de 2016 (19,68 milhões de toneladas). Os dados foram divulgados hoje pela
União da Indústria de Cana-de-Açúcar (UNICA).

No acumulado mensal, esse recuo atingiu 6,94%, com 38,58 milhões de
toneladas processadas em novembro de 2017, contra 41,45 milhões de toneladas
registradas no mesmo mês do ano anterior.

De acordo com o diretor Técnico da União da Indústria de
Cana-de-Açúcar (UNICA), Antonio de Padua Rodrigues, “essa queda na moagem se
deve às chuvas, que dificultaram a colheita em importantes áreas canavieiras,
e ao encerramento da safra por diversas unidades”.

De acordo como levantamento realizado pela Entidade, 147 usinas e
destilarias haviam finalizado suas atividades até 30 de novembro. Até a mesma
data de 2016, eram 167 unidades.

No acumulado desde o início da safra 2017/2018 até 1 de dezembro, a
quantidade moída somou 568,18 milhões de toneladas, contra 581,70 milhões de
toneladas apurada no mesmo período do último ano – recuo superior a 10
milhões de toneladas.

Produção de açúcar e etanol

A proporção de cana-de-açúcar destinada à fabricação de etanol
totalizou 52,89% desde o início da safra 2017/2018 até 1 de dezembro. Na
segunda quinzena de novembro, essa proporção alcançou expressivos 63,17%,
caracterizando percentual de cana direcionada à fabricação de etanol no atual
ciclo 2017/2018.

“Como esperado, o mix na quinzena se apresentou altamente favorável ao
etanol. Nos meses finais do ciclo agrícola é natural que a produção de
açúcar diminua. Nesse ano, entretanto, essa condição foi intensificada pelos
preços relativos entre o açúcar e o etanol mais atrativos a esse último e
pelas condições no mercado de combustíveis, as quais permitiram um avanço
considerável nas vendas de etanol”, acrescentou Rodrigues.

Esse movimento de mudança de mix das usinas se reflete na produção
quinzenal de açúcar. Nessa safra, a produção quinzenal chegou a superar a
safra passada em 1,17 milhões de toneladas, registrado na 1 quinzena de
junho. Contudo, desde a 2 quinzena de setembro, a quantidade fabricada é
inferior à safra 2016/2017, sendo que na última metade de novembro a
produção ficou aquém em 402 mil toneladas, com uma produção que representa
menos de 1/3 da quantidade fabricada na mesma quinzena de 2016 (733,52 mil
toneladas vs 1,14 milhão de toneladas).

Já a produção de etanol manteve-se praticamente estável, com 799,81
milhões de litros (300,00 milhões de litros de etanol anidro e 499,81 milhões
de litros de etanol anidro) frente aos 795,14 milhões de litros registrados no
ano passado. No acumulado da safra 2017/2018, a produção de açúcar somou
35,09 milhões de toneladas, ao passo que o volume fabricado de etanol atingiu
24,46 bilhões de litros, sendo 10,50 bilhões de litros de etanol anidro e
13,96 bilhões de litros de etanol hidratado.

Qualidade da matéria-prima

No acumulado desde do começo da safra 2017/2018, a quantidade de Açúcares
Totais Recuperáveis (ATR) aumentou quase 3% em relação ao ciclo anterior, com
137,57 kg por tonelada verificados até 1 de dezembro.

Vendas de etanol

Em novembro, as vendas de etanol pelas unidades produtoras da região
Centro-Sul somaram 2,33 bilhões de litros, sendo 89,95 milhões de litros
destinados à exportação e 2,24 bilhões de litros ao mercado interno. Nesse
mercado, o volume comercializado de etanol hidratado alcançou 1,46 bilhão de
litros, significativo crescimento de 40,27% sobre o valor apurado no mesmo mês
de 2016. Já no caso do etanol anidro, as vendas domésticas totalizaram 784,10
milhões de litros.

Para o diretor da UNICA, “esse expressivo volume de etanol hidratado
vendido em novembro, mostra que existe forte potencial de demanda pelo
produto”. Espera-se que o ritmo de venda permaneça consistente no mês de
dezembro, frente à maior competitividade do biocombustível em relação ao seu
concorrente, a gasolina, acrescentou o executivo.

Considerando somente as vendas de etanol hidratado para fins carburante
(aquele utilizado como combustível diretamente nos veículos e motocicletas
flex), estas aumentaram 41,51% comparativamente ao ano anterior: foram 1,38
bilhão de litros comercializados em novembro de 2017, contra 975,25 milhões de
litros observados em novembro de 2016.

Arno Baasch (arno@safras.com.br) / Agência SAFRAS

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