Porto Alegre, 22 de março de 2019 – Pioneira e referência no
desenvolvimento de colhedoras de cana-de-açúcar, a Case IH, marca da CNH
Industrial, comemora globalmente os 75 anos do início da colheita mecanizada,
com a criação da tecnologia Austoft. Esse processo trouxe diversos benefícios
sociais, ambientais e também econômicos para a sociedade e para o setor
canavieiro.
Para celebrar essa trajetória histórica e também o marco de 7.500
máquinas produzidas na fábrica de Piracicaba (SP), a montadora de equipamentos
agrícolas produziu a linha John Pearce Signature, em homenagem ao australiano
que fez o trabalho de introduzir as primeiras máquinas no País e desenvolver o
mercado sucroalcooleiro brasileiro.
No campo ambiental, o vice-presidente da Case IH para o Brasil e para a
América do Sul, Christian Gonzalez, lembra que a mecanização permite a
colheita da cana crua e elimina a prática da queima. “Isso reduz a emissão
de gases do efeito estufa, o que gera benefícios ambientais e torna a atividade
mais sustentável”, comenta.
Somente em São Paulo, as emissões geradas pela colheita da cana foram
reduzidas em 44%, de 1990 a 2015, segundo estudo realizado por pesquisadores da
Embrapa Meio Ambiente (SP). Por fim, as colhedoras resultam em benefícios
sociais, uma vez que levam a uma qualificação da mão de obra e melhoria nas
condições de trabalho na colheita da cana.
No aspecto social, Gonzalez destaca o Centro de Treinamento da Case IH que
capacitou centenas de cortadores de cana a operarem máquinas. “A colheita
mecanizada deu a essas pessoas a possibilidade de uma nova profissão, fato que
as tirou das difíceis condições de trabalho que enfrentavam nas lavouras”,
afirma.
Além dos benefícios sociais e ambientais, as vantagens da mecanização
da lavoura também proporcionam ganhos econômicos, já que as máquinas reduzem
custos e aumentam a eficiência do processo. “Também há o chamado ganho
agronômico, uma vez que a palha permanece no solo e a cobertura vegetal reduz a
possibilidade de erosão, além de criar uma condição melhor para a
fertilização”, comenta Silvio Campos, diretor de Marketing de Produto da
Case IH.
Pioneirismo
A criação da primeira colhedora Austoft, que revolucionou o negócio ao
redor do mundo e é a base para o desenvolvimento das máquinas atuais da Case
IH, ocorreu em 1944, durante a Segunda Guerra Mundial, quando a Austrália
sofreu com a escassez de mão de obra em suas lavouras de cana-de-açúcar. A
necessidade levou a família Toft a buscar soluções inovadoras que permitissem
realizar a colheita mecanizada.
Desde 1890, existem registros de outros protótipos fabricados por
produtores, sobretudo australianos. A própria Austoft foi feita a partir de um
projeto criado dois anos antes por Joseph Toft Junior. A tecnologia desenvolvida
pelos irmãos Harold e Collin, no entanto, foi a única que seguiu evoluindo e
se consolidou comercialmente ao longo do tempo, tornando-se referência e líder
de um mercado que ajudou a criar.
A evolução chega ao Brasil
Linha do tempo
1944 – Após a Segunda Guerra Mundial, a escassez de mão de obra estimulou a
necessidade de invenções para alavancar a indústria açucareira. Até então,
quase toda cana-de-açúcar era cortada à mão e um homem podia colher até 9
toneladas por dia. Neste ano, a família Toft fez uma colhedora para
agricultores de cana, com base em um modelo construído por Joseph Toft Jr.,
atendendo as demandas de campo dos produtores locais. Nasce, então, a Austoft.
1947 – Os irmãos Toft, Harold e Collin, passam a fabricar colhedoras de
cana-de-açúcar mecânicas e tornam-se líderes mundiais na mecanização de
cana.
1955 – Acontece a primeira exportação de colhedoras da Austrália para a
África do Sul.
1956 – Harold Toft desenvolve a primeira carregadeira hidráulica.
1960 – A colhedora Toft Whole Stalk podia colher 10 toneladas de cana por hora.
1965 – A colhedora Chopper possibilita a colheita de cana picada, torna o
manuseio muito mais eficiente e reduz a quantidade de terra que entra no
processamento.
1977 – John Pearce chega ao Brasil como representante da Austoft para
desenvolver o mercado da colheita mecanizada de cana no país.
1978 – A Dedini, tradicional fabricante de bens de capital para o setor
sucroalcooleiro, associa-se à operação brasileira da Austoft e inicia a
produção das primeiras colhedoras nacionais, em Campinas (SP). As máquinas
eram montadas sobre trator e colhiam cana queimada e inteira.
1979 – A fábrica da Dedini é transferida de Campinas para Piracicaba. Neste
período, as máquinas já eram automotrizes e também colhiam cana picada e
queimada. As máquinas eram verde e amarela.
1980 – A Dedini compra a operação brasileira da Austoft e passa a ser
denominada Dedini Máquinas e Sistemas.
1989 – O Grupo Ometto adquire a linha de colhedoras da Dedini e passa a ser
denominada EngeAgro, um importante marco para continuidade do desenvolvimento da
colheita mecanizada de cana no Brasil que era, neste momento, um dos maiores
potenciais de mercado do mundo. As máquinas passam a ser vermelhas.
1996 – A EngeAgro une-se à Austoft Austrália e nasce a Brastoft, neste
momento, com uma solução para colheita de cana crua. Máquinas têm a cores
verde e amarela.
1997 – A Case Corp global adquire a Brastoft, no Brasil, e a Austoft Austrália,
e passa a ser o primeiro grande fabricante de máquinas a operar no mercado
mundial de colhedoras de cana.
A nova fábrica de Piracicaba é inaugurada com a produção das colhedoras
da série 7000 e as máquinas mudam para a pintura institucional vermelha
icônica da marca Case IH.
2004 – A produção das colhedoras da Case IH foi transferida da Austrália para
o Brasil (Piracicaba), devido à rápida mecanização em larga escala da
indústria açucareira brasileira, tornando Piracicaba o centro global de
desenvolvimento de colhedoras de cana da marca.
2005 – 2007 – A Case IH introduz duas importantes tecnologias para colheita
mecanizada de cana: o controle automático de altura do corte de base (Auto
Tracker) e do extrator primário com design Anti Vortex.
2008 – Ocorre o lançamento da Série A8000, com um pacote tecnológico para
maior capacidade de colheita, e tem início a produção da série A4000, para
atender áreas com espaçamento reduzido.
2018 – A Case IH lança as colhedoras de cana-de-açúcar A8810 e A8010,
culminando em mais de cem melhorias de produto.
2019 – A Case IH comemora 75 anos de evolução em colheita de cana-de-açúcar.
Sobre a Case IH
A Case IH coloca a tecnologia ao alcance do homem do campo, oferecendo um
sistema completo de produtos e serviços capazes de preparar o produtor rural
para os desafios do seu dia a dia. Entre as soluções oferecidas pela marca,
estão as colheitadeiras de grãos, colhedoras de cana e café, além de
tratores com uma ampla faixa de potências, pulverizadores auto propelidos e
plantadeiras. Produtos que fazem da marca a melhor opção do plantio à
colheita. A Case IH é uma marca da CNH industrial. Mais informações podem ser
encontradas no site caseih.com.br. As informações partem da assessoria de
imprensa.
Revisão: Arno Baasch (arno@safras.com.br) / Agência SAFRAS
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Cotação semanal
Dados referentes a semana 01/11/2024
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R$ 2.040,00Casquinha de soja à vista tonelada
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R$ 70,00Preço base - Integração
Atualizado em: 01/11/2024 16:00