Porto Alegre, 27 de dezembro de 2021 – Apesar da alta no custo de
produção da cana, o setor sucroenergético termina o ano com duas grandes
pautas favoráveis, com forte atuação da Federação dos Plantadores de Cana
do Brasil (Feplana) e entidades regionais.
Após anos defendendo junto aos Poderes Legislativo e Executivo a venda
direta de etanol pelas usinas aos postos, incluindo cooperativas de canavieiros,
a pauta avançou no Congresso Nacional, restando agora somente a sanção
presidencial.
A Câmara dos Deputados também vem evoluindo em relação à inclusão do
segmento canavieiro no RenovaBio, de modo a garantir 80% dos CBios, baseado no
relatório de um Projeto de Lei (PL) que tramita na Comissão de Agricultura.
A Feplana, presidida por Alexandre Andrade Lima, “confia que a sanção
presidencial à venda direta do etanol ocorrerá em breve, e espera que o
presidente Jair Bolsonaro não vete nada que beneficie o setor sucroenergético
brasileiro, sobretudo os canavieiros organizados em cooperativas”, disse a
entidade, em nota.
Quanto aos CBios, apesar do relatório já favorável, será preciso
aprová-lo nas comissões até a análise final do plenário da Câmara,
seguindo o mesmo rito pelo Senado. “O setor está unido nesta pauta. A
Feplana, Orplana e a Unida atuam juntas, o que amplia a possibilidade do avanço
também nesta matéria”.
Na Região Nordeste, o setor canavieiro tem apresentado positivos resultados,
sobretudo nas cooperativas sucroenergéticas em atividade. Já são cinco
operacionais na região e com possibilidade de surgirem mais na próxima safra.
Em janeiro próximo pode ser consolidado o processo da criação da primeira
central sucroenergética da Região, reunindo plantadores de cana de Pernambuco
e das Alagoas.
Outras formas de intercooperações também já estão sendo iniciadas, a
exemplo da Coaf e da CooafSul, em Pernambuco, com procedimentos internos
compartilhados e outros meios de otimização de resultados. A Associação
Canavieira de Pernambuco (AFCP), também presidida por Andrade Lima, tem dado a
sua contribuição ao progresso do setor da cana em geral, criando até um
Laboratório de Solos – um dos poucos no Brasil mantido por uma entidade do
segmento.
“Em resumo, o fato é que o modelo cooperado pode crescer e precisa ser
mais incentivado. A Feplana apoia e entende que a consolidação das políticas
da venda direta de etanol e da inclusão dos canavieiros nos CBios só
fortalecem o segmento e as novas iniciativas de cooperação. A entidade sempre
defenderá o avanço do agronegócio. Logo, agradece e pede para que o
presidente Bolsonaro se mantenha firme no comando e na defesa do Brasil”.
As informações partem da assessoria de imprensa da Feplana
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