Porto Alegre, 27 de outubro de 2015 – Começa no próximo domingo (1/11) a
segunda etapa de vacinação anual do rebanho mineiro contra a febre aftosa. Os
produtores rurais terão até 30 de novembro para vacinar bovinos e bubalinos de
sua propriedade com idade de zero a 24 meses. A primeira etapa de vacinação
ocorreu em maio deste ano.
A vacinação é obrigatória e é a única forma de se proteger os animais
contra a doença. O Instituto Mineiro de Agropecuária (IMA) – órgão
responsável por supervisionar e fiscalizar a vacinação do rebanho – estima
que deverão ser vacinados nesta etapa cerca de 9,8 milhões de animais.
Minas Gerais caminha para completar, no próximo ano, duas décadas sem
registrar focos de febre aftosa. Com isso, o estado mantém o status obtido
junto à Organização Mundial de Saúde Animal (OIE) de área livre de febre
aftosa com vacinação.
A manutenção desse status é fundamental para Minas especialmente em
relação às exportações, num momento em que os Estados Unidos se preparam
para voltar a comprar carne bovina in natura do Brasil, depois de 15 anos de
embargo. O mercado norte-americano constitui um novo nicho que poderá ser
ocupado também pelo produto mineiro.
Minas já exporta carne bovina principalmente para Hong Kong, Rússia e
Irã, além de outros 39 países em menor proporção. De janeiro a setembro
deste ano Minas Gerais exportou 71,5 mil toneladas do produto, somando
faturamento de US$ 291,7 milhões, de acordo com dados do Ministério do
Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior (MDIC), analisados pela
Secretaria de Estado de Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Seapa).
Garantia de imunização
Os produtores poderão adquirir a vacina nos estabelecimentos autorizados
para a venda do produto. Será necessário que apresente, no ato da compra,
carteira de identidade ou CPF.
O gerente de Defesa Sanitária Animal do IMA, Bruno Rocha Melo, alerta para
que os produtores rurais estejam atentos quanto ao transporte e armazenamento
correto das vacinas. O transporte do produto da revenda até a propriedade
rural deverá ser feito em feito em caixas térmicas com gelo. Já na fazenda,
as vacinas deverão ser conservadas numa temperatura entre 2 e 8 graus
centígrados, em geladeiras ou em caixas térmicas com muito gelo.
O produtor deve estar atento também ao modo correto de aplicação, que
deve ser feito na região do pescoço do animal. “Tanto os cuidados com o
transporte e conservação da vacina como a sua correta aplicação são
importantes para garantir a real imunização dos animais”, explica.
A legislação prevê que os produtores rurais comprovem a vacinação do
seu rebanho junto ao IMA. Para isso é necessário que o produtor preencha o
Formulário de Declaração de Vacinação, também conhecido como Carta Aviso
de Vacinação, que estará disponível no site do Instituto (www.ima.mg.gov.br)
a partir de 30 de outubro. O produtor também tem a opção de declarar a
vacinação indo pessoalmente a um dos escritórios do IMA na sua região, para
o que é imprescindível que apresente a nota fiscal de compra das vacinas. Com
informações da assessoria de imprensa do IMA.
Revisão: Arno Baasch (arno@safras.com.br) / Agência SAFRAS
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Atualizado em: 29/07/2025 08:25