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CARNE BOVINA: ABIEC foca novos mercados em 2017 para equilibrar exportação

12 de dezembro de 2016
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Porto Alegre, 12 de dezembro de 2016 – O Brasil fecha o ano de 2016
exportando carne bovina para 133 países ao redor do mundo. Mas para a
Associação Brasileira das Indústrias Exportadoras de Carne (ABIEC), esse
número ainda pode crescer e novos mercados estarão no foco da entidade para
2017, como Coreia do Sul, Taiwan, Indonésia, Canadá, México e Japão.

De acordo com o presidente da ABIEC, Antônio Jorge Camardelli, a
projeção de vendas para estes países da Ásia e América do Norte soma a
possibilidade de incremento de 180 mil toneladas ao ano. “São mercados com um
preço médio alto para a carne bovina, o que poderia ampliar o faturamento do
setor em US$ 1 bilhão por ano”, afirma.

Em 2017, os Estados Unidos também estarão no centro de atenção. Grande
conquista de 2016 para o setor, os primeiros embarques de carne in natura ao
país tiveram início em junho. Até novembro, a indústria brasileira exportou
525 toneladas ao mercado americano. A expectativa é incrementar esse número,
já que atualmente o Brasil tem direito a uma cota – junto com outros países
– de 64,8 mil toneladas/ano. “Em 2016, apenas 61% desta cota foi utilizada,
o que nos abre uma possibilidade de preencher esta demanda”, ressalta
Camardelli.

A União Europeia é outro mercado importante na agenda estratégica da
ABIEC para o próximo ano. Em pauta, estarão em negociação a ampliação da
área habilitada para exportação, aprovação da Cota 481 e inclusão da carne
bovina no acordo de livre comércio entre UE e Mercosul. “Além disso,
esperamos chegar a 100% da Cota Hilton, que é de 10 mil toneladas. 2016 foi o
melhor ano para a indústria no cumprimento da cota, chegando a 92,9%”,
destaca Liège Nogueira, diretora-executiva da ABIEC.

Exportações em 2016

O avanço do mercado asiático foi um dos grandes destaques positivos no
ano para o setor de exportação de carne bovina. Os países da Ásia aos quais
o Brasil tem acesso – Hong Kong, China, Filipinas, Malásia, Tailândia, entre
outros – foram responsáveis por um faturamento de US$ 1,4 bilhão, um
aumento de 30%. O volume embarcado foi de 361 mil toneladas, crescimento de 38%
em comparação com o mesmo período de 2015 (jan/nov).

Vale destacar, também em 2016, a retomada das exportações para a Arábia
Saudita, em fevereiro último, já que o país havia suspendido o embargo no
Brasil no final de 2015. De janeiro a novembro foram embarcadas 25 mil toneladas
de carne bovina para a Arábia Saudita com faturamento acima de US$ 98
milhões.

No total, de janeiro a novembro de 2016, o Brasil exportou US$ 5 bilhões
(US$ 423 milhões em exportações no mês de novembro). Em volume, com o
embarque de 99,6 mil toneladas de carne bovina em novembro, o acúmulo (jan. a
nov.) é de 1,3 milhão de toneladas no ano de 2016. Esses números representam
um aumento de 1,7% em volume e queda de 6% em faturamento em relação a 2015.

O cenário cambial em queda, com uma leve recuperação em novembro, somado
a problemas conjunturais de importantes mercados para a carne brasileira – como
Rússia, Venezuela, Irã e Egito, refletiram negativamente nos números de
exportação do setor em 2016.

“Devemos fechar 2016 com um faturamento em torno de US$ 5,5 bilhões. Uma
análise nos mercados destes quatro países (Rússia, Venezuela, Irã e Egito)
apontou que deixamos de faturar aproximadamente US$ 670 milhões neste ano,
exatamente o que nos aproximaria das projeções iniciais para 2016”, afirma
Camardelli.

A ABIEC em números

Resultados de exportação de carne bovina entre janeiro e novembro de 2016

Faturamento: US$ 5 bilhões

Total de toneladas: 1,3 milhão

Exportação para 133 países

Maiores compradores:

Hong Kong
União Europeia
China
Egito
Rússia

Balanço da Pecuária no Brasil (2015)

167 milhões de hectares de pasto

Rebanho total de 209 milhões de cabeças

39 milhões de cabeças abatidas

Movimentação da cadeia da Pecuária: R$ 483 bilhões

Aproximadamente 20% da carne produzida no Brasil é exportada

As informações partem da assessoria de imprensa da ABIEC.

Revisão: Arno Baasch (arno@safras.com.br) / Agência SAFRAS

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