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CARNE BOVINA: ASBIA alerta para análise do sêmen usado na estação de monta

27 de outubro de 2017
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Porto Alegre, 27 de outubro de 2017 – Com a expectativa de ter mais de dez
milhões de vacas inseminadas na estação de monta que está começando em
várias regiões do Brasil, a Associação Brasileira de Inseminação
Artificial (ASBIA) alerta os pecuaristas para a necessidade de assegurar a
qualidade do sêmen a ser utilizado na inseminação do rebanho. O alerta vale
para aqueles produtores que irão utilizar doses do estoque de sêmen da
própria fazenda ou que têm dúvidas sobre a conservação do sêmen.

“As centrais de produção de sêmen, filiadas à ASBIA, seguem padrões
internacionais de produção e já fazem testes para a checagem do seu processo
produtivo, garantindo a qualidade do sêmen disponibilizado ao mercado. Mas
sabemos que a dose de sêmen é muito sensível à variação de temperatura e
que os processos de transporte e armazenagem do sêmen são vitais para a
garantia da qualidade. Então, se o pecuarista tem dúvida sobre o manejo e o
armazenamento do mesmo, recomenda-se testar algumas amostras do sêmen
armazenado antes do uso. A questão é que grande parte das análises de sêmen
congelado feitas a campo em nosso País são realizadas de maneira subjetiva e,
sobretudo, muitas vezes com equipamentos que não permitem uma avaliação mais
precisa e objetiva”, explica o presidente da ASBIA, Sérgio Saud.

Análise da qualidade de sêmen no Laboratório ASBIA-BIO

A recomendação é submeter algumas amostras das doses de sêmen do
estoque ou adquiridas de terceiros que serão usadas nesta estação de monta a
um exame de análise de qualidade em um laboratório devidamente credenciado
para este tipo de serviço. Segundo Segundo Saud, a entidade mantém uma
parceria com o laboratório ASBIA-BIO justamente para suprir essa necessidade do
mercado e também está divulgando para os produtores e empresas do setor um
material explicativo com orientações de como as amostras de sêmen devem ser
enviadas para análise ao Laboratório ASBIA-BIO, instalado ao lado da sede da
associação, no interior do Parque Fernando Costa, em Uberaba/MG.

De acordo com o médico-veterinário e gestor do Laboratório ASBIA-BIO,
Maurício Peixer, as análises são realizadas de forma automática e
computadorizada, tornando-as mais precisas e objetivas e garantindo um resultado
correto do sêmen avaliado. “A manipulação errada do sêmen, seja na fazenda
ou durante o transporte, pode provocar a perda da qualidade da palheta de
sêmen, o que causará um baixo índice no resultado da inseminação
artificial. Quando analisamos o sêmen nos equipamentos que determinam de forma
precisa os diferentes parâmetros de qualidade espermática, conseguimos
determinar se os movimentos realizados pelas células são os progressivos, ou
seja, aqueles que realmente interferem na fertilidade”, assegura Peixer.

O presidente da ASBIA destaca que a melhor forma de fazer melhoramento
genético em larga escala é através da Inseminação Artificial (IA),
utilizando sêmen das empresas filiadas à ASBIA, com garantia de origem e
elevados níveis de qualidade. E solicitar a análise do sêmen sempre que
houver dúvidas sobre a procedência ou a conservação do mesmo. “Queremos
proporcionar ao mercado e aos produtores um serviço de análise de sêmen
imparcial e dentro dos mais altos padrões de mercado. Com isso, estamos
contribuindo para o sucesso da IA, uma tecnologia que vem contribuindo, de forma
significativa, para o avanço da pecuária nacional”, assegura Saud.

A ASBIA congrega diferentes indústrias e empresas que trabalham neste
segmento da pecuária e associações de criadores de raças bovinas. Além das
análises de sêmen bovino, o Laboratório ASBIA-BIO realiza o mesmo
procedimento para material genético de suínos, cães, ovinos e equinos.

Sobre a ASBIA

Atualmente, a ASBIA representa 95% do mercado brasileiro de inseminação
artificial. A entidade conta atualmente com mais de 30 associados, entre
empresas de inseminação artificial, de produção de embriões, de nutrição,
as principais associações de raça, além de laboratórios envolvidos na
área de reprodução bovina. As informações partem da assessoria de imprensa.

Revisão: Arno Baasch (arno@safras.com.br) / Agência SAFRAS

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