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CARNE BOVINA: Brasil atinge mais de 90% da Cota Hilton – ABIEC

5 de julho de 2016
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Porto Alegre, 5 de julho de 2016 – Pela primeira vez, em dez anos, o Brasil
atingiu mais de 90% da Cota Hilton com o embarque de 9,2 mil toneladas de carne
bovina entre junho de 2015 e junho de 2016. Com isso, o país chega a 92.9 %
das 10 mil toneladas concedidas pela União Europeia ao Brasil na Hilton.

A cota Hilton é constituída de cortes especiais do quarto traseiro, de
novilhos precoces, e seu preço no mercado internacional geralmente é mais alto
do que a carne em geral.

A cota anual, de 65.250 toneladas, é fixa, e a ela somente têm acesso os
países credenciados: Argentina, Austrália, Brasil, Uruguai, Nova Zelândia,
Estados Unidos e Canadá e Paraguai. A Argentina possui uma cota de quase 50%
do montante (28.000 toneladas). A Austrália é autorizada a vender 7.150
toneladas, o Brasil 10.000, os EUA e Canadá 11.500 juntos, a Nova Zelândia
1.300 e o Uruguai 6.300 toneladas.

A vantagem é que o produto destinado à Cota Hilton tem somente uma tarifa
de 20% ad valorem, ou seja, 20% sobre o valor da mercadoria. A tarifa extra
cota é de 12,8% mais 303,4 euros por 100 quilos de carne.

De acordo com Fernando Sampaio, diretor-executivo da ABIEC, o desempenho do
Brasil na Cota Hilton vem melhorando porque a indústria começou, já há
algum tempo, a organizar seu fornecimento de modo a atender aos critérios da
cota, para aproveitar assim a vantagem que se tem na tarifa de importação.

“Porém, vale lembrar que a Hilton cria, além das barreiras sanitárias
que já existem para a carne brasileira, barreiras técnicas como a exigência
de alimentação exclusiva a pasto e identificação individual desde a desmama.
Nosso desempenho só aumentou porque, pela diferença de preço, vale a pena
cumprir as exigências. Ainda assim, consideramos que a definição da Hilton
hoje continua sendo prejudicial para o país e precisa ser atualizada, incluindo
questões de sustentabilidade. A renegociação destas exigências com as
autoridades europeias continua sendo uma pauta da ABIEC junto aos Ministérios
da Agricultura e das Relações Exteriores”, afirma Sampaio. As informações
partem da assessoria de imprensa da ABIEC.

Revisão: Arno Baasch (arno@safras.com.br) / Agência SAFRAS

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R$ 6,60

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R$ 7,00

Dália Alimentos* - base leitão

R$ 7,00

Alibem - base creche e term.

R$ 5,75

Alibem - base suíno leitão

R$ 6,60

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Estrela Alimentos - base leitão

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Pamplona* base term.

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Pamplona* base suíno leitão

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