Porto Alegre, 28 de setembro de 2016 – Apesar de apresentar leve
desaceleração no terceiro trimestre de 2016, exportações brasileiras de
carne bovina continuam com perspectivas positivas, segundo a avaliação do
Rabobank, que divulgou hoje o boletim AgroInfo.
O acesso aos Estados Unidos deve fortalecer as exportações brasileiras de
carne bovina no médio prazo. Após uma longa negociação, em agosto, Brasil e
EUA anunciaram o acordo para a comercialização de carne bovina in natura
entre os dois países.
Os primeiros embarques do Brasil para os EUA já ocorreram durante o mês
de setembro, com cinco frigoríficos habilitados. Com isso, um incremento
significativo de volume deve ocorrer somente a partir de 2017 – quando o
Brasil deve também acessar outros novos mercados que utilizam os EUA como
referência sanitária.
Em relação à China, após uma queda nos volumes importados do Brasil em
julho e agosto, teve início em setembro uma recuperação que deve se sustentar
nos próximos meses de 2016, consolidando o Brasil como o principal fornecedor
de carne bovina para o país asiático.
Apesar do atual cenário de baixa oferta de animais terminados, o baixo
volume de vendas no mercado doméstico deve manter as cotações do boi gordo em
patamares estáveis no último trimestre. No entanto, a carne bovina no mercado
interno volta a ganhar competitividade em relação ao frango, o que deve
contribuir com a recuperação gradual do consumo nos próximos meses.
O Rabobank alerta ainda que, em relação ao atual ciclo pecuário, já é
possível observar nas principais praças produtoras de gado de corte uma maior
disponibilidade de animais de reposição, o que fortalece o cenário de maior
oferta de animais terminados em 2017.
Revisão: Arno Baasch (arno@safras.com.br0 / Agência SAFRAS
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Cotação semanal
Dados referentes a semana 30/04/2025
Suíno Independente kg vivo
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R$ 1.836,67Casquinha de soja à vista tonelada
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R$ 72,23Preço base - Integração
Atualizado em: 29/04/2025 09:50