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CARNE BOVINA: Cenário segue positivo às exportações do Brasil – Rabobank

18 de junho de 2019
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Porto Alegre, 18 de junho de 2019 – O cenário é positivo para as
exportações de carne bovina, de acordo com o boletim Rabobank AgroInfo, de
junho de 2019. De janeiro a maio deste ano, o volume exportado aumentou 16,6% em
relação ao ano anterior. Os compradores destaques são China, Rússia,
Emirados Árabes e Irã, que têm aumentado substancialmente suas importações
de carne bovina brasileira dado os preços competitivos em função do câmbio.

A China deve manter o ritmo acelerado das suas importações de proteína
animal no decorrer dos próximos meses devido ao surto de Peste Suína africana
que tem acometido seu rebanho suíno, sua principal fonte de proteína animal. O
apetite chinês pelas proteínas animais em geral deve ter um efeito em
cascata, resultando no aumento dos preços das carnes no mercado interno. A
suspensão dos embarques brasileiros para China devido o caso atípico da
“Vaca Louca”, impactou temporariamente as operações de abate dos
frigoríficos que atendem o mercado externo, fato que colaborou para a queda nas
cotações do boi gordo negociada no mercado interno. Entretanto, houve uma
retomada mais rápida do que o esperado dos embarques, que deve ser ter a
situação normalizada em passo acelerado.

O preço da arroba tem sido pressionada desde maio, dado o início da
estação de seca, período em que aumenta a oferta de boi para os
frigoríficos. Do lado da demanda, que se recupera lentamente, com a expectativa
de retomada da economia para voltar a consumir maior volume de carnes e
melhores cortes.

Para os próximos meses, é esperado uma leve recuperação dos preços
devido aumento das importações. Uma possível retomada da economia brasileira
até o final do ano pode aquecer ainda mais o setor, época em que o consumo de
proteína animal é maior, em especial no último trimestre.

O Rabobank aponta alguns pontos de atenção a serem observados pelo
mercado. O primeiro é que a Organização Mundial de Saúde animal (OIE)
reafirmou que o Brasil possuí risco insignificante da encefalopatia
espongiforme bovina, “doença da Vaca Louca”. A alta nas cotações do
frango, tem melhorado as margens das granjas. Apesar do consumo interno
retraído, o aumento das exportações em função da competitividade dos
preços, resultou na elevação dos preços pagos ao setor. O retorno das
importações da Rússia impactou no crescimento da categoria “miúdos”, que
registrou recorde no volume exportado. As informações partem do boletim
Rabobank AgroInfo, de junho de 2019.

Revisão: Arno Baasch (arno@safras.com.br) / Agência SAFRAS

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