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CARNE BOVINA: Crescimento das exportações do Brasil é incerta, diz Rabobank

15 de junho de 2018
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Porto Alegre, 15 de junho de 2018 – O relatório Agroinfo do Rabobank do
mês de junho indicou que, por conta dos efeitos da greve dos caminhoneiros na
cadeia de carne bovina, restam incertezas quanto à capacidade de crescimento
das exportações do Brasil nos próximos meses.

O Rabobank disse que as exportações brasileiras de carne bovina cresceram
17% entre janeiro e maio de 2018, comparadas ao mesmo período de 2017. Em
maio, apesar da paralisação nacional dos caminhoneiros, as exportações de
carne bovina se mantiveram estáveis em relação ao mesmo mês do ano passado.

Adicionalmente, é importante destacar que, também em maio, o Brasil foi
reconhecido pela Organização Mundial de Saúde Animal (OIE) como livre de
aftosa, o que deve aumentar as possibilidades de acesso a mercados no exterior
– como, por exemplo, a venda de carne com osso para China.

As dúvidas também permanecem quando analisadas as expectativas quanto à
demanda interna no segundo semestre, já que o crescimento econômico – e,
consequentemente, o potencial de incremento no consumo doméstico – permanece
sendo revisado para baixo.

Em relação à oferta, estima-se que a cadeia produtiva precisará de um
período entre 30 e 60 dias para normalizar as operações. No entanto,
diferentemente das incertezas quanto à demanda interna e exportações, a
oferta deve manter tendência de crescimento em 2018.

Considerando a entrega de animais que ficou represada durante a
paralisação e a pressão da entrada da seca na qualidade das pastagens, a
oferta deve aumentar pontualmente e as cotações do boi gordo devem sofrer
pressões baixista até a total normalização das atividades.

Ponto de atenção

A China deve aumentar a importação de produtos agropecuários dos EUA
para diminuir o déficit na balança comercial entre os dois países, o que pode
prejudicar as exportações de proteína animal do Brasil.

Os preços da carne bovina devem se firmar durante o terceiro trimestre,
já que oferta de frango foi impactada negativamente e, com isso, deve ocorrer
reajustes de preços. As informações partem do Rabobank.

Revisão: Arno Baasch (arno@safras.com.br) / Agência SAFRAS

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