Porto Alegre, 7 de fevereiro de 2017 – As exportações totais de carne
bovina (in natura e processada) começaram bem o ano e cresceram 10% em volume e
14% em receita em relação a janeiro de 2016, segundo informações da
SECEX/DECEX do Ministério do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior
(MDIC), compilados pela Associação Brasileira de Frigoríficos (ABRAFRIGO).
No primeiro mês do ano as vendas alcançaram 107.380 toneladas e a receita
US$ 418,1 milhões. Em 2016 elas foram de 97.342 toneladas e a receita
alcançou US$ 367,1 milhões, sendo que 101 países adquiriram o produto
brasileiro, 58 deles com crescimento das compras e 43 com redução nas
importações.
Para 2017, a ABRAFRIGO prevê um crescimento moderado ao redor de 10% nas
exportações brasileiras de carne bovina in natura e processada, superando a
1,5 milhão de toneladas, com a possível nova entrada de grandes clientes como
Canadá, México, Taiwan, Coréia do Sul, Indonésia e Japão, muito em função
da abertura das importações da carne bovina in natura pelos Estados Unidos,
que costuma ser usado como referência por estes países. Espera-se, ainda, que
a receita de US$ 5,5 bilhões obtida em 2016 seja superada em 2017, embora ainda
bem distante do recorde de US$ 7 bilhões de 2014.
Em janeiro começou a aparecer também a tendência das exportações
brasileiras para a China se concentrarem mais pela via continental, diminuindo a
intermediação realizada pela cidade estado de Hong Kong, como deseja o
governo daquele país. Em janeiro, Hong Kong continuou na liderança das
importações da carne bovina brasileira com 22.908 toneladas, mas houve uma
redução de 4,2% em relação ao mesmo mês de 2016. Pela China continental,
por outro lado, as compras subiram 105%: foram de 8.880 toneladas em 2016 para
18.208 toneladas em 2017, segundo a ABRAFRIGO.
Depois dos chineses que responderam por 38,3% das exportações brasileiras
(41.116 toneladas), os maiores importadores a carne bovina brasileira em
janeiro foram o Irã (11.563 toneladas); Rússia (10.959 toneladas); Egito
(6.409 toneladas); Chile (4.123 toneladas) e a Arábia Saudita (3.871
toneladas). As informações partem da assessoria de imprensa da ABRAFRIGO.
Revisão: Arno Baasch (arno@safras.com.br) / Agência SAFRAS
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Atualizado em: 15/05/2025 09:30