Porto Alegre, 8 de março de 2016 – As exportações de carne bovina in
natura e processada do Brasil entraram em forte ritmo de crescimento em
fevereiro e renderam US$ 477,2 milhões naquele mês, com a movimentação de
123.129 toneladas, segundo informações da Secex do Ministério do
Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior (MDIC), compiladas pela
Associação Brasileira de Frigoríficos (ABRAFRIGO).
Em relação a fevereiro de 2015, quando foi obtida uma receita de US$
430,2 milhões com exportações de 98.149 toneladas, o crescimento foi de 25%
na quantidade e de 11% na receita. No acumulado janeiro/fevereiro, as
exportações somam 220.472 toneladas e a receita US$ 844,4 milhões, com
crescimento de 13% na quantidade e queda de 1% na obtenção de divisas. “Sem
dúvida, é uma retomada da movimentação acima de 100 mil toneladas mensais
que registramos em 2014 e que poderá crescer ainda mais com a as importações
de novos mercados como os Estados Unidos e de outros que voltaram a adquirir a
carne brasileira como a Arábia Saudita”, disse o Presidente Executivo da
ABRAFRIGO, Péricles Salazar.
Segundo ele, a China foi a maior responsável pela elevação na
movimentação do produto brasileiro, com a aquisição de 74.037 toneladas, o
que correspondeu a 33,6% das vendas do país em jan/fev, através de Hong Kong e
da importação direta. Em 2015, nos dois primeiros meses do ano, as compras
chinesas somaram somente 55.475 toneladas, através de Hong Kong.
Entre os 20 maiores clientes da carne bovina brasileira também
apresentaram crescimento significativo nas importações do bimestre a Rússia
(13,2% com 24 mil toneladas); Chile (56,1% com 11.753 toneladas); Irã (80,8% e
11.898 toneladas); Alemanha (42,9% e 1.663 toneladas), Reino Unido 17% e 4.807
toneladas) e Filipinas 14,4% e 2.717 toneladas). Entre os países que
apresentaram quedas significativas nas importações a Venezuela foi a que
apresentou maior impacto, com redução de 55,3%, de 13.301 em jan/fev 2015 para
5.951 em 2016 por problemas na sua economia devido à queda nos preços
internacionais do petróleo.
Pelos dados da ABRAFRIGO, 60 países apresentaram variação positiva nas
suas compras de carne bovina brasileira enquanto que outros 55 reduziram suas
aquisições. Por regiões, o Extremo Oriente foi quem mais comprou o produto
brasileiro, com 34,2% do total. A África ficou com 20,7%, o Leste Europeu com
11,1%, o Oriente Médio com 10,8%. Europa Ocidental e América do Sul ficaram
com 8,7%. As informações partem da assessoria de imprensa da ABRAFRIGO.
Revisão: Arno Baasch (arno@safras.com.br) / Agência SAFRAS
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Atualizado em: 07/11/2024 17:50