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CARNE BOVINA: Exportações em julho somam 159,004 mil t – Abrafrigo

10 de agosto de 2018
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Porto Alegre, 10 de agosto de 2018 – Com o mercado externo ainda se
mostrando amplamente favorável ao produto brasileiro e com a movimentação
liberada, sem a greve dos caminhoneiros, as exportações totais de carne bovina
(in natura e processada) bateram recordes em julho e mantiveram o resultado do
ano positivo para o setor, que representa 20% do abate brasileiro.

Depois de quatro meses de resultados negativos, os números voltaram a
crescer: em julho de 2017 o Brasil enviou para o exterior 127.787 toneladas e em
julho de 2018 o volume foi de 159.004 toneladas, aumento de 24%. Os preços
também melhoraram significativamente e a receita que, no mesmo mês de 2017,
atingiu US$ 533,5 milhões saltou para US$ 840 milhões, ou seja: crescimento de
58%.

As informações foram prestadas pela Associação Brasileira de
Frigoríficos (ABRAFRIGO), que compilou os dados finais de movimentação até
julho divulgados pelo Ministério do Desenvolvimento, Indústria e Comércio
Exterior (MDIC), através da SECEX/DECEX.

Com isso os números positivos do ano foram mantidos no acumulado até
julho, o que deixa a meta de crescer 10% em 2018 bastante próxima já que, no
segundo semestre do ano, as vendas costumam crescer. Em 2107 foram exportadas
783.735 toneladas no período e a receita obtida foi de US$ 3, 1 bilhões. Em
2018 a movimentação foi de 841.002 toneladas e a receita de US$ 3,5 bilhões,
com crescimento respectivo de 7% e de 11%.

A China, através da cidade estado de Hong Kong e do continente, continua
elevando suas importações. Até julho de 2017 elas foram de 289.407 toneladas
e até julho de 2018 subiram para 370.192 toneladas. A receita com este mercado,
que responde por 44,1% das vendas brasileiras, subiu de US$ 1,14 bilhão no ano
passado para US$ 1,6 bilhão neste ano. O Egito é o segundo maior comprador do
produto brasileiro até aqui, com 86.100 toneladas (+42%), o Chile o terceiro,
com 60.812 toneladas (+ 89%) e o Irã, o quarto, com 41.470 toneladas, embora
reduzindo suas aquisições em relação a 2017 (-33%), devido as dificuldades
impostas pelas sanções dos EUA a este mercado.

Há muita expectativa no setor pelo retorno da Rússia às compras, país
que respondia por mais de 10% das vendas brasileiras e que em 2017, até aqui,
havia movimentado 88 mil toneladas. A boa notícia é uma certa recuperação
nas vendas para alguns países da União Europeia: Alemanha (+32%); Países
Baixos (+10%); Reino Unido (+ 16,7%) e Espanha (+30,8%), ampliaram suas
importações. No total, 84 países aumentaram suas compras até julho enquanto
outros 58 reduziram. As informações partem da assessoria de imprensa da
Abrafrigo.

Revisão: Arno Baasch (arno@safras.com.br) / Agência SAFRAS

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