Porto Alegre, 11 de setembro de 2017 – Com a elevação das exportações
totais de carne bovina in natura e processada nos últimos quatro meses, o
Brasil já alcançou o mesmo nível de movimentação obtida no ano passado
entre os meses de janeiro e agosto e, na arrecadação de divisas, o resultado
levou a um crescimento de 5% no período.
O resultado de agosto foi expressivo e um dos melhores dos últimos anos,
com as vendas em toneladas crescendo 34% e a receita em 35% – de 108.628
toneladas em agosto de 2016 para 145.869 toneladas em agosto de 2017 e de US$
449 milhões para US$ 606,7 milhões.
Estas informações consolidadas são da Associação Brasileira de
Frigoríficos (ABRAFRIGO) obtidas através da compilação de dados do
Ministério do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior (MDIC), através
da SECEX/DECEX.
Para a entidade, que reúne frigoríficos responsáveis pela produção de
50% da carne bovina brasileira, o mercado externo está atravessando um momento
muito favorável ao produto brasileiro no momento e que está sendo aproveitado
por quase todos os países exportadores que estão elevando suas vendas,
principalmente para o mercado chinês.
A ABRAFRIGO acredita que, se esta tendência se mantiver até o final do
ano, o Brasil poderá superar um pouco a meta de crescer 10% em relação a
2016, que já foi num ano de queda nas vendas, atingindo a comercialização de
mais de 1,5 milhão de toneladas. No acumulado de 2017, as vendas de carne
bovina in natura e processada alcançaram a 930.466 praticamente empatando com o
total obtido em 2016 no mesmo período de janeiro a agosto. Já as receitas
estão 5% acima: US$ 3,77 bilhões atualmente contra US$ 3,58 bilhões em 2016.
A China, a através das importações continentais e as realizadas através
da cidade estado de Hong Kong, continua a ser o principal cliente para o
produto brasileiro: no acumulado de janeiro a agosto já importou 297.077
toneladas da carne bovina brasileira, propiciando uma receita de US$ 1,365
bilhão e sendo responsável por 37% de total exportado pelo país. Na segunda a
posição está a Rússia que vem paulatinamente ampliando suas aquisições
com 103.445 toneladas e receita de US$ 333 milhões.
Em terceiro está o Egito, com 83.424 toneladas, também recuperando suas
compras, e na quarta posição o Irã, com 75.242 toneladas. Cabe lembrar que,
ainda como resultado da Operação Carne Fraca e dos problemas que o setor vem
enfrentando desde o início do ano, as vendas para a maior parte dos países que
formam a Europa Ocidental estão bem abaixo do esperado. No total, 66 países
ampliaram suas aquisições do produto brasileiro enquanto que outros 82
reduziram suas compras no período. As informações partem da assessoria de
imprensa da Abrafrigo.
Revisão: Arno Baasch (arno@safras.com.br) / Agência SAFRAS
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Cotação semanal
Dados referentes a semana 22/11/2024
Suíno Independente kg vivo
R$ 9,53Farelo de soja à vista tonelada
R$ 71,50Casquinha de soja à vista tonelada
R$ 1.200,00Milho Saca
R$ 1.975,00Preço base - Integração
Atualizado em: 07/11/2024 17:50