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CARNE BOVINA: Mercado de Inseminação Artificial pode crescer 25% em 2021

4 de maio de 2021
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Porto Alegre, 4 de maio de 2021 – O crescente interesse dos criadores pela
genética bovina brasileira aliado ao baixo custo das tecnologias ofertadas
aquecem, cada vez mais, o mercado da inseminação artificial no Brasil. Com
base na movimentação do primeiro trimestre deste ano, o setor espera um
crescimento de cerca de 25% em 2021. A afirmação foi feita pelo presidente da
ASBIA, Márcio Nery, durante participação na ExpoZebu, nesta terça-feira.

De acordo com o presidente da entidade, mesmo com a chegada da pandemia em
2020, o mercado da inseminação artificial se mantém aquecido e com alta
demanda, tanto no âmbito nacional, quanto das exportações. Nery explica que o
sucesso se dá pelos benefícios que a tecnologia oferece aos criadores. “É
um investimento de baixo custo, levando em consideração o aumento da soja, do
milho e da energia, a inseminação artificial representa menos de 1% do custo
da produção de um litro de leite ou de uma arroba de carne”, esclarece.

Além de reduzir custos, o melhoramento genético proporciona uma
produção mais sustentável, já que atua sobre precocidade sexual, eficiência
alimentar e resistência a doenças. “É o único insumo permanente que o
produtor coloca da porteira pra dentro, indo direto na relação de
sustentabilidade, aumentando a produtividade em até quatro vezes, sem agredir
um palmo de floresta e com o mesmo rebanho”, disse.

Atualmente, de acordo com dados da ASBIA, 79% dos municípios brasileiros
utilizam a tecnologia da inseminação artificial no melhoramento dos rebanhos.
No ano de 2020, a produção de sêmen no país cresceu 36%. O mercado
internacional fechou o ano com a comercialização de 500 mil doses. Os
principais compradores foram os países da América Central, África, Ásia,
Oceania e região Sul dos Estados Unidos.

Nery reforça que o interesse do mundo pelo material genético produzido no
Brasil é cada vez maior e que o país tem muito a conquistar no aspecto das
exportações. “Podemos chegar facilmente a um milhão de doses exportadas.
Existem grandes demandas na Ásia e na India, e nós, da ASBIA, juntamente com
o MAPA e a ABCZ, estamos trabalhando para melhorar os protocolos sanitários
para atingirmos novos mercados”, conclui. As informações partem do boletim
informativo da ExpoZebu.

Revisão: Arno Baasch (arno@safras.com.br) / Agência SAFRAS

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