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CARNE BOVINA: Mercado interno deve seguir desaquecido em 2016 – Rabobank

29 de fevereiro de 2016
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Porto Alegre, 29 de fevereiro de 2016 – Informações divulgadas pelo
Rabobank, no relatório Agro Info, referente ao primeiro trimestre de 2016,
indicaram que, apesar do desempenho ainda modesto, as exportações brasileiras
de carne bovina voltaram a apresentar crescimento (+1%) em volume em janeiro de
2016, quando comparado com janeiro de 2015. Além disso, pesou a favor das
exportações brasileiras a desvalorização do real em relação ao dólar.
Apesar da retração de cerca de 14% nas receitas em dólar, houve crescimento
de 33% quando o resultado é convertido em real.

Em relação à abertura do mercado americano, a previsão é de que a
autorização para o início dos embarques brasileiros seja finalmente anunciada
em 2016. Destaca-se ainda o fato de que mais cinco frigoríficos de carne
bovina foram habilitados a exportar para a China no início de 2016, totalizando
dezesseis frigoríficos. Esse acontecimento evidencia o interesse chinês em
aumentar as compras. Esses fatos devem fortalecer ainda mais a presença
brasileira globalmente.

Já o desempenho do mercado doméstico permanece limitado, com o consumidor
cada vez mais pressionado. Por outro lado, o segmento de carne premium, apesar
de ainda ser um nicho de mercado, continua ganhando espaço entre os
consumidores menos expostos à crise econômica.

Pontos de atenção

No mercado interno, além do alto preço do milho, a baixa oferta para
reposição deve persistir no primeiro semestre de 2016, o que deve limitar o
aumento do uso de confinamentos para a terminação. A relação de troca com o
bezerro continua apertada. Porém, a disponibilidade de animais de reposição
deve iniciar uma fase de recuperação já no segundo semestre de 2016.
Entretanto, um aumento da produção de carne bovina é esperado
apenas em 2017.

Perspectivas

O mercado doméstico deve continuar desaquecido, considerando o atual
momento econômico do país e a atual baixa competitividade da carne bovina em
relação às outras proteínas.

Com isso, o mercado internacional parece ser a única rota de crescimento
em 2016. As cotações da arroba devem apresentar leve tendência de alta
durante o primeiro semestre. As informações partem do Rabobank.

Revisão: Arno Baasch (arno@safras.com.br) / Agência SAFRAS

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