Porto Alegre, 10 de outubro de 2016 – Pelo terceiro mês consecutivo as
quantidades de exportações totais de carne bovina processada e in natura
apresentaram queda em relação aos mesmos meses do ano passado, demonstrando
que a esperada reação do comércio exterior do produto está cada vez mais
difícil de ocorrer neste ano.
Embora tenha existindo um leve aumento das exportações totais de setembro
em relação a agosto- 115.762 toneladas contra 108.128 toneladas, no mesmo
mês do ano passado foram exportadas 117.598. As informações são do
Ministério da Indústria, Comércio e Serviços divulgados pela Secretaria de
Comércio Exterior e compilados pela Associação Brasileira de Frigoríficos
(ABRAFRIGO).
No acumulado de janeiro a setembro de 2016, segundo a ABRAFRIGO, o total
exportado apresenta ainda um leve crescimento de 7% – 976.965 toneladas em 2015
contra 1.042.457 toneladas em 2016. O problema principal, no entanto, está nos
preços obtidos: nas receitas em dólar as exportações de 2015 alcançaram a
US$ 4,2 bilhões enquanto que em 1916 estacionaram em US$ 4 bilhões, ou seja:
uma redução de 4% na entrada de divisas.
Isoladamente, a cidade estado de Hong Kong, porta de entrada do mercado
chinês, continua sendo o maior importador da carne bovina brasileira com
222.568 toneladas em nove meses de 2016 contra 182.042 toneladas no mesmo
período de 2015, crescimento de 22,3% em toneladas e de 13% em receita, que
chegou a US$ 776,1 milhões. Na segunda posição está o Egito, com
aquisições de 146.598 toneladas em 2015 e de 162.766 toneladas em 2016,
crescimento de 11% em volume e de 0,9% em receitas, que foram de US$ 506,5
milhões.
Na terceira posição está a China continental que comprou 44.041
toneladas em 2015 e elevou suas aquisições para 111.172 toneladas em 2016,
crescimento de 152% na quantidade e de 119% na receita em dólar, para US$ 471,6
milhões. No total, as aquisições chinesas via Hong Kong e continente já
representam 32% da comercialização de carne bovina brasileira no exterior.
Na quarta posição está a Rússia que diminuiu suas importações de
136.743 toneladas em 2015 para 103.892 toneladas nos nove primeiros meses do
ano, menos 24% na quantidade e menos 34% na receita de US$ 298,2 milhões.
Conforme os dados da ABRAFRIGO, no período de janeiro a setembro, 69 países
importadores aumentaram suas aquisições do produto brasileiro enquanto que
outros 80 diminuíram suas compras. Com informações da assessoria de imprensa
da ABRAFRIGO.
Revisão: Arno Baasch (arno@safras.com.br) / Agência SAFRAS
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Cotação semanal
Dados referentes a semana 20/06/2025
Suíno Independente kg vivo
R$ 8,43Farelo de soja à vista tonelada
R$ 1.750,00Casquinha de soja à vista tonelada
R$ 1.300,00Milho Saca
R$ 66,25Preço base - Integração
Atualizado em: 17/06/2025 09:45