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CARNE BOVINA: Missão do Mapa está nos EUA para agilizar comércio in natura

4 de julho de 2016
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Porto Alegre, 4 de julho de 2016 – Fiscais agropecuários do Departamento
de Inspeção de Produtos de Origem Animal (Dipoa) do Ministério da
Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa) estão nos Estados Unidos para
viabilizar o acordo de compra e venda de carne bovina in natura desossada entre
os dois países.

A partir de amanhã (5), os fiscais federais agropecuários vão avaliar o
sistema de inspeção sanitária dos EUA, com auditoria no Food Safety and
Inspection Service (FSIS), em Washington. O modelo do Certificado Sanitário
Internacional para os embarques de carne vai depender do resultado da auditoria.
Eles também vão visitar frigoríficos nos estados do Texas, Iowa, Nebraska e
Califórnia.

Segundo o secretário de Defesa Agropecuária do Mapa, Luis Rangel, serão
observados ainda os controles americanos sobre os resíduos na carne, a fim de
que as plantas industriais brasileiras possam se preparar para fazer o
monitoramento.

A viagem faz parte de uma ampla negociação comercial para a compra e
venda de carne in natura entre os dois países. De acordo com a Secretaria de
Relações Internacionais do Agronegócio, a expectativa é de um incremento de
US$ 900 milhões por ano nas exportações brasileiras para os EUA.

O Brasil já é um tradicional exportador de carne bovina industrializada
para aquele país. Em 2015, vendeu 31,4 mil toneladas, o equivalente a US$ 286,8
milhões. “Conquistar o mercado americano, assim como o europeu, é uma
chancela de qualidade no comércio internacional”, diz Rangel.

De acordo com o secretário, a negociação para exportação de carne
brasileira in natura desossada está avançada. Em novembro de 2015, uma missão
técnica veterinária norte-americana permaneceu 11 dias no Brasil e fez
inspeção em frigoríficos do Rio Grande do Sul, Santa Catarina, Mato Grosso do
Sul e São Paulo.

“Os veterinários ficaram impressionados com o que viram. Agora, os
técnicos brasileiros vão visitar as plantas dos EUA para o reconhecimento dos
sistemas de produção de lá”, lembra o secretário.

A expectativa do ministério é fechar o relatório da missão e concluir a
negociação com os americanos antes do dia 28 de julho. Nesta data, o ministro
Blairo Maggi (Agricultura, Pecuária e Abastecimento) vai participar, em
Washington, da reunião do Comitê Consultivo Agrícola (CCA) Brasil-EUA – uma
oportunidade para a assinatura do acordo.

O secretário Luis Rangel prevê que, após o acordo, os primeiros
embarques da carne fresca para os EUA sejam realizados em um período de três
meses. Com informações da assessoria de comunicação social do Mapa.

Revisão: Arno Baasch (arno@safras.com.br) / Agência SAFRAS

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