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‘-CARNE BOVINA: MS REGISTRA ABATE CLANDESTINO EM REGIÕES INVADIDAS – FAMASUL

17 de julho de 2014
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SAFRAS (17) – Proprietários das áreas vizinhas à Fazenda Cambará, no
município de Iguatemi (MS), invadida por indígenas da etnia guarani-kaiowá no
final de 2011, acusam os invasores de uma série de abates clandestinos de
animais. Segundo o presidente do Sindicato Rural do município, Hilário Parise,
cerca de 15 bovinos de propriedades lindeiras à fazenda foram abatidos
recentemente, sendo que cinco somente na última semana.
Realizados geralmente à noite e registrados em boletins de ocorrência na
polícia civil de Iguatemi, os abates são constatados pelas carcaças dos
animais deixadas nas imediações, registradas em fotografias pelos peões e
seguranças das fazendas. Além da Cambará, os proprietários das fazendas
Cachoeira, Santa Maria e Campo Flor também registraram perdas de animais com o
abate clandestino.
Segundo relato dos proprietários e os registros fotográficos realizados,
os abates têm sempre a mesma característica, com o aproveitamento parcial da
carcaça dos animais, sendo que parte da rês fica abandonada. Entre os animais
sacrificados estava uma vaca prenha que também teve o bezerro descartado pelos
abatedores. O prejuízo não se resume aos abates, pois grandes ferimentos são
abertos nos animais que conseguem escapar da captura.
O proprietário da fazenda Cambará, Osmar Bonamigo, contabiliza perda de
17 animais e denuncia que os indígenas estão derrubando árvores de área
reflorestada. “Pelo menos 300 árvores já foram derrubadas, com a madeira
utilizada para consumo dos indígenas”, calcula.
Bonamigo aguarda o cumprimento de decisão judicial determinando que os
indígenas se mantenham em uma área restrita da fazenda e desocupem a sede da
propriedade até que seja julgado o recurso contra a suspensão do pedido de
reintegração de posse. A fazenda Cambará registrou a primeira invasão por um
grupo da etnia guarani-kaiowá no final de 2011, quando os indígenas acamparam
em uma área da propriedade. Descumprindo decisão da Justiça que determinou a
permanência nessa área, os indígenas avançaram e invadiram a sede da
propriedade em fevereiro deste ano, obrigando o proprietário a retirar o gado e
abandonar o local. A partir de então, segundo os proprietários,
intensificaram-se os abates clandestinos de animais de áreas vizinhas.

Sobre o Sistema Famasul

O Sistema Famasul (Federação da Agricultura e Pecuária de MS) é um
conjunto de entidades que dão suporte para o desenvolvimento sustentável do
agronegócio e representam os interesses dos produtores rurais de Mato Grosso do
Sul. É formado pelo Serviço Nacional de Aprendizagem Rural (Senar),
Fundação Educacional para o Desenvolvimento Rural (Funar), Associação dos
Produtores de Soja (Aprosoja/MS) e pelos sindicatos rurais do Estado.
O Sistema Famasul é uma das 27 entidades sindicais que integram a
Confederação da Agricultura e Pecuária do Brasil (CNA). Como representante do
homem do campo, põe seu corpo técnico a serviço da competitividade da
agropecuária, da segurança jurídica e da valorização do homem do campo. O
produtor rural sustenta a cadeia do agronegócio, respondendo diretamente por
17% do PIB sul-mato-grossense. Com informações da assessoria de comunicação
do Sistema Famasul. (AB)

Cotação semanal

Dados referentes a semana 05/07/2024

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Farelo de soja à vista tonelada

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R$ 5,55

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Cooperativa Majestade*

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Dália Alimentos* - base leitão

R$ 5,65

Alibem - base creche e term.

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Alibem - base suíno leitão

R$ 5,55

BRF

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Estrela Alimentos - creche e term.

R$ 4,52

Estrela Alimentos - base leitão

R$ 5,60

JBS

R$ 5,30

Pamplona* base term.

R$ 5,55

Pamplona* base suíno leitão

R$ 5,65
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