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CARNE BOVINA: Nova etapa de vacinação contra aftosa no Brasil inicia hoje

1 de novembro de 2018
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Porto Alegre, 1 de novembro de 2018 – Nesta quinta-feira, a maior parte
dos estados brasileiros vai iniciar a segunda etapa da campanha de vacinação
contra a febre aftosa. Desta vez, serão imunizados os animais com até 24
meses. Apenas o Acre, Espírito Santo, Paraná e parte de Roraima (reservas
indígenas Raposa Serra do Sol e São Marcos) vacinarão todo o rebanho (jovens
e adultos).

Na etapa de maio foram vacinados 197,87 milhões de animais de um total
previsto de 201,23 milhões de cabeças. A cobertura vacinal atingiu 98,33%.
Atualmente o rebanho brasileiro de bovinos e bubalinos é de 217.493.867. Os
estados com maior número de animais são o Mato Grosso com 30 milhões de
animais, seguido de Minas Gerais com 23,3 milhões de cabeças. A cidade com
maior rebanho é São Félix do Xingu, no Pará: 2,2 milhões de cabeças.

O diretor do Departamento de Saúde Animal do Ministério da Agricultura,
Pecuária e Abastecimento (Mapa), Guilherme Marques, diz que “até novembro de
2019, com a retirada gradual da vacinação, o ganho direto do criador poderá
ser revertido na melhoria do rebanho e da propriedade, com investimentos em
insumos e tecnologia que irão trazer maior produtividade”.

O Brasil é considerado livre da aftosa com vacinação pela Organização
Mundial de Saúde Animal (OIE). O estado de Santa Catarina, que não vacina o
rebanho desde 2000, é reconhecido, desde 2007, como área livre da doença sem
vacinação.

Conforme estimativas da Divisão de Febre Aftosa (Difa) do Mapa, em 2018
deverão ser utilizadas 337.713.800 doses de vacinas; em 2019, serão
308.235.501; em 2020, 269.395.197; em 2021, 155.118.834. Com a redução do uso
da vacina, a partir de 2019, a economia será de R$ 44 milhões; em 2020, de R$
102 milhões; em 2021, de R$ 274 milhões e, em 2022, de R$ 506 milhões,
alcançando quase R$ 1 bilhão, sem contabilizar os gastos com o manejo
envolvido na vacinação (mão de obra, cadeia de frio, transporte e outros).
PNEFA

O Programa Nacional de Erradicação e Prevenção da Febre Aftosa (PNEFA
2017-2026), dividiu o país em cinco blocos de estados para a retirada completa
da vacinação no país.

Pelo cronograma, a suspensão da vacina será feita da seguinte forma:
2019/2: Bloco I – região amazônica: Acre, Rondônia e Paraná; alguns
municípios do Amazonas e do Mato Grosso; 2020/2: Bloco II – região
amazônica: Amazonas, Amapá, Pará e Roraima; 2020/2: Bloco III – região
Nordeste: Alagoas, Ceará, Maranhão, Paraíba, Pernambuco, Piauí e Rio Grande
do Norte; 2021/2: Bloco IV – região central: Bahia, Distrito Federal,
Espírito Santo, Goiás, Minas Gerais, Rio de Janeiro, São Paulo, Sergipe e
Tocantins; 2021/2: Bloco V – região Centro-Sul: Mato Grosso, Mato Grosso do
Sul, Rio Grande do Sul e Santa Catarina.

Mesmo com o Brasil começando a retirar a vacinação, assim como outros
países da América do Sul, está sendo criado o Banco de Vacinas e Antígenos
(Banvaco). Sob a coordenação do Centro Pan Americano de Febre Aftosa
(Panaftosa), o Banvaco terá estoques estratégicos de vacinas aos quais os
países poderão recorrer em caso de eventuais emergências sanitárias.

Cuidados com a vacinação

Compre as vacinas somente em lojas registradas.

Verifique se as vacinas estão na temperatura correta: entre 2 C e 8 C.

Para transportá-las, use uma caixa térmica, coloque três partes de gelo para
uma de vacina e lacre.

Mantenha a vacina no gelo até o momento da aplicação.

Escolha a hora mais fresca do dia e reúna o gado. Mas lembre-se: só
vacine bovinos e búfalos.

Durante a vacinação, mantenha a seringa e as vacinas na caixa térmica e
use agulhas novas, adequadas e limpas. A higiene e a limpeza são fundamentais
para um bom resultado.

Agite o frasco antes de usar e aplique a dosagem certa em todos os animais:
5 ml. O lugar correto de aplicação é a tábua do pescoço, podendo ser no
músculo ou embaixo da pele. Aplique com calma, para evitar a formação de
caroço no local da vacina.

Siga as recomendações de limpeza, utilize a agulha certa, desinfetada e
trocada com frequência.

Não se esqueça de preencher a declaração de vacinação e entregá-la
no serviço veterinário oficial do seu estado junto com a nota fiscal de compra
das vacinas.

Com informações da assessoria de imprensa do Mapa.

Revisão: Arno Baasch (arno@safras.com.br) / Agência SAFRAS

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