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CARNE BOVINA: Novos mercados garantem crescimento na exportação

14 de março de 2019
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Porto Alegre, 14 de março de 2019 – Embora a China tenha reduzido suas
compras em mais de 10 mil toneladas, nos dois primeiros meses do ano, e o Egito,
Irã e Estados Unidos também tenham diminuído suas aquisições, as
exportações totais de carne bovina (in natura e processada) estão mantendo
seu ritmo de crescimento graças as importações feitas por novos mercados como
Turquia e Filipinas e com o retorno do fluxo de comércio tradicional com
clientes como a Rússia, Arábia Saudita e Emirados Árabes.

Segundo informações da Associação Brasileira de Frigoríficos
(ABRAFRIGO), que compilou os dados fornecidos pelo Ministério do
Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior (MDIC), através da
SECEX/DECEX, depois de um início de ano que apenas igualou os números de
janeiro do ano passado, em fevereiro a movimentação se recuperou com
exportações de 139.318 toneladas contra 120.924 em 2018 (+15%) enquanto a
receita foi de US$ 518,4 milhões contra US$ 483,5 milhões (+ 7%). No total do
bimestre, as exportações somaram 262.790 toneladas contra 244.637 toneladas no
mesmo período de 2018 (+7%), enquanto que a receita caiu: de US$ 1 bilhão no
ano passado foi a US$ (975,7 (-3%) em 2019.

Os países que mais colaboraram para o crescimento das exportações em
volume da carne bovina foram a Rússia, que saiu de 469 toneladas para 8.342
toneladas neste ano (+678%); a Turquia, com 355 toneladas em 2018 e 5.750
toneladas em 2019 (+516%); Emirados Árabes, com 3.492 toneladas em 2018 e
10.799 toneladas em 2019 (+ 210%); Filipinas, com 2.154 toneladas no ano passado
e 5.191 toneladas (+ 141%) neste ano. Na União Europeia, a Itália (+ 28,4%) e
o Reino Unido (+21,4%) também elevaram suas aquisições.

A China, através de Hong Kong e do continente, continua sendo o maior
cliente do Brasil para a carne bovina, com movimentação de 106.641 toneladas
no bimestre (43,6% do total). Em segundo lugar está o Egito, com importações
de 27.225 toneladas no bimestre (10,4%% do total); em terceiro vem o Chile, com
14.514 toneladas (5,5% do total); e na quarta posição o Irã, com 13.611
toneladas (5,2% do total). Segundo a ABRAFRIGO, 69 países aumentaram suas
importações do produto enquanto outros 55 diminuíram. Para 2019, a ABRAFRIGO
prevê um crescimento de 5% nas exportações de carne bovina in natura e
processada. Com informações da assessoria de imprensa da ABRAFRIGO.

Revisão: Arno Baasch (arno@safras.com.br) / Agência SAFRAS

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